A fiscalização do Instituto de Pesos e Medidas descobriu: em muitos desses lugares você paga menos, mas também acaba levando menos.
A cifra à vista de todos é o cartão de visitas. Difícil resistir. E quem entra, raramente sai com as mãos vazias. De objetos para casa a bugigangas, os produtos vendidos na loja cabem em qualquer orçamento.
“Às vezes no quebra-galho, o jeito, a falta de dinheiro, a pessoa vem”, conta o analista de suporte Sérgio Hirata.
Nos últimos anos, esse tipo de comércio tem investido em várias linhas de produtos - quase sempre de marcas pouco conhecidas. Alguns deles foram recolhidos pelo Instituto de Pesos e Medidas, em 35 lojas de R$ 1,99, em todo o estado de São Paulo essa semana.
Os produtos recolhidos nas lojas foram levados para laboratórios, onde os técnicos fizeram a pesagem das mercadorias, na presença dos fabricantes. Foi no setor de alimentos que os fiscais encontraram o maior índice de irregularidades: 63% dos produtos apresentavam peso inferior ao que indica a embalagem.
É o caso de um saco de farinha de rosca, que deveria ter 500 gramas. Mas está com quase 20 gramas a menos.
“A empresa marca 500 gramas. Existe uma tolerância que a portaria do Inmetro estabelece. Ele já está abaixo da tolerância no peso bruto. Descontando a embalagem, vai ficar mais abaixo ainda”, explica Priscila Cunha, agente fiscal do Ipem.
Os recordistas de irregularidades foram uma marca de pirulitos e uma de salgadinho - o peso deles estava 16% menor que o indicado no rótulo. Marcas de produtos de limpeza também foram fiscalizadas e 30% foram reprovadas. Esponja de aço, querosene, alvejante e saco de lixo pesaram menos do que mostravam as embalagens. O Ipem autuou 20 fabricantes.
“É um lucro indevido e um prejuízo no bolso do consumidor. Não importa se houve ou não má fé e sim que ele tem que obedecer a legislação”, alerta Paulo Lopes, diretor do Ipem-SP.
Comerciantes de algumas das lojas fiscalizadas acompanharam a pesagem e ficaram surpresos com os resultados.
“Esses produtos não vão mais para a loja. Vamos fazer uma observação e retirar da loja esses que estão fora de peso”, conta o comerciante Giovani Lopes dos Reis.
O valor da multa é de R$ 50 a R$ 100 mil. Dobra na reincidência.
A cifra à vista de todos é o cartão de visitas. Difícil resistir. E quem entra, raramente sai com as mãos vazias. De objetos para casa a bugigangas, os produtos vendidos na loja cabem em qualquer orçamento.
“Às vezes no quebra-galho, o jeito, a falta de dinheiro, a pessoa vem”, conta o analista de suporte Sérgio Hirata.
Nos últimos anos, esse tipo de comércio tem investido em várias linhas de produtos - quase sempre de marcas pouco conhecidas. Alguns deles foram recolhidos pelo Instituto de Pesos e Medidas, em 35 lojas de R$ 1,99, em todo o estado de São Paulo essa semana.
Os produtos recolhidos nas lojas foram levados para laboratórios, onde os técnicos fizeram a pesagem das mercadorias, na presença dos fabricantes. Foi no setor de alimentos que os fiscais encontraram o maior índice de irregularidades: 63% dos produtos apresentavam peso inferior ao que indica a embalagem.
É o caso de um saco de farinha de rosca, que deveria ter 500 gramas. Mas está com quase 20 gramas a menos.
“A empresa marca 500 gramas. Existe uma tolerância que a portaria do Inmetro estabelece. Ele já está abaixo da tolerância no peso bruto. Descontando a embalagem, vai ficar mais abaixo ainda”, explica Priscila Cunha, agente fiscal do Ipem.
Os recordistas de irregularidades foram uma marca de pirulitos e uma de salgadinho - o peso deles estava 16% menor que o indicado no rótulo. Marcas de produtos de limpeza também foram fiscalizadas e 30% foram reprovadas. Esponja de aço, querosene, alvejante e saco de lixo pesaram menos do que mostravam as embalagens. O Ipem autuou 20 fabricantes.
“É um lucro indevido e um prejuízo no bolso do consumidor. Não importa se houve ou não má fé e sim que ele tem que obedecer a legislação”, alerta Paulo Lopes, diretor do Ipem-SP.
Comerciantes de algumas das lojas fiscalizadas acompanharam a pesagem e ficaram surpresos com os resultados.
“Esses produtos não vão mais para a loja. Vamos fazer uma observação e retirar da loja esses que estão fora de peso”, conta o comerciante Giovani Lopes dos Reis.
O valor da multa é de R$ 50 a R$ 100 mil. Dobra na reincidência.
(Bom Dia Brasil)
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