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sexta-feira, 30 de julho de 2010

ASSOMBRO DOS ASSOMBROS / Nossa primeira sala de cinema tinha até luz elétrica

“As Exmas famílias desta capital encontrarão um salão de espera digno de sua recepção e [imaginem só] iluminado à luz elétrica.” Todo o luxo ficava na mais requintada casa de espetáculos do Rio de Janeiro. O Salão de Novidades Paris, primeira sala fixa de cinema do Brasil, exibia cenas de dança e do cotidiano – um homem comendo melancia, por exemplo.
Foi inaugurada em 30 de julho de 1897, menos de dois anos depois do surgimento do cinema na França. Os jornalistas que estiveram na seção inaugural escreveram que “o aparelho funcionou perfeitamente, agradando bastante”.
A tecnologia era o animatógrafo, invento dos irmãos Lumière. Por isso, a propaganda do salão na Folha da Tarde, a mesma que descrevia a sala de espera, começava assim: “Salve Século 19, Salve Animatógrafo Lumière – A última palavra do engenho humano. Pinturas ouvirem, chorarem, morrerem, com tanta perfeição e nitidez, como se Homens, Animais e Coisas Naturais fossem, é o assombro dos assombros”.

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