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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quem conta um conto merece quanto? De quem partiu a mentira?


NUMA cidade, dois homens num carro atravessaram um cruzamento. O sinal estava verde, mas foram detidos por um guarda de trânsito, que lhes perguntou: “Por que ultrapassaram o sinal vermelho?” Ambos os homens negaram tê-lo feito. Mas, o guarda disse: “Estão me dizendo que não enxergo?” E começou a preencher um talão de multa. O motorista respondeu baixinho: “Há Alguém lá em cima que sabe o que o senhor está fazendo.” O guarda hesitou . . . e foi embora.
Sim, o policial estava mentindo. É isso surpreendente? Dificilmente. A mentira está profundamente arraigada na sociedade humana. Como amiúde se diz: “Conte a mentira um número suficiente de vezes, e as pessoas acreditarão nela.” Muitos políticos parecem concordar com isso, e, no conceito de muitos, a política está intimamente associada à mentira.
As pessoas mentem por todo o tipo de motivo. Certo cristão (sério), que estivera desempregado durante algum tempo, candidatou-se a um emprego numa firma comercial. Mas, o gerente advertiu-o: “Para vender meus produtos, terá de saber mentir melhor do que os outros!” O cristão recusou o emprego.
Mesmo pessoas religiosas, que não se apegam às normas piedosas, recorrem à mentira.
Líderes religiosos judaicos, quando ouviram que o executado Jesus de Nazaré fora ressuscitado subornaram os soldados que guardavam o túmulo de Jesus para dizer: “Seus discípulos vieram de noite e o furtaram, enquanto estávamos dormindo”.
Contudo, parece que mentir não é natural dos humanos. O dr. Lewis Thomas escreveu: “Segundo entendo, o ser humano não é capaz de contar uma mentira, mesmo pequena, sem acionar uma espécie de alarme brumoso no fundo dum lóbulo escuro do cérebro, resultando na descarga repentina de impulsos nervosos, ou na secreção repentina de neuro-hormônios de algum tipo . . . Mentir, portanto, provoca tensão, mesmo quando o fazemos para obter proteção, alívio, escape, ou lucro.” (Discover, dezembro de 1980) São tais reações físicas que acionam o detector de mentiras.