As companhias telefônicas acreditam que podem perder R$ 20 bilhões por ano com a reativação da Telebrás. Esse valor corresponde à soma dos contratos do setor com a administração pública, que representou 20% do faturamento líquido do conjunto das teles fixas e celulares em 2009. A resistência das companhias ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) vêm do receio de perder as contas do governo para a Telebrás, e não da eventual atuação da estatal na oferta de acesso à internet a usuários finais em locais remotos ou pobres. As operadoras alegam que o atendimento à administração pública foi um item determinante nos planos de negócios, quando participaram do leilão de privatização do Sistema Telebrás, em 1998. Elas também afirmam que reativação da estatal seria um rompimento de compromisso por parte do governo. A Telebrás contesta os números e diz que as reclamações das operadoras não se justificam.
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