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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Eleições / Cadê o respeito, a moral, a ética e a seriedade?

Impressionante o grau de desinformação e despreparo do eleitor. Incapaz de focar a sua escolha baseado, por exemplo, na Lei da Ficha Limpa: vários candidatos (embora não tenham esgotados todos os recursos) já condenados em primeira instância lideram as pesquisas de intenção de votos, isso de deputado estadual até presidente da república.

A imprensa tem noticiado exaustivamente quem são aqueles que deveriam ser repudiados pelo eleitor por uma série de crimes: contra o patrimônio, desvio de verbas, compra de votos, nepotismo, abuso de poder político e econômico, homicídio e digo mais: temos nessa eleição candidatos cujos antecedentes colocariam qualquer um de nós (pobres mortais) na cadeia por um longo tempo.
A conclusão que eu chego é que as pessoas perderam definitivamente o respeito pelo que é sério, moral, ético, tudo em detrimento do vale tudo para se alcançar e se perpetuar no poder. Vale mentir, chantagear, corromper, ser corrompido... Vale também fazer as mais inusitadas alianças: com o trafico de drogas, com a milícia e por que não com candidatos de partidos ditos de oposição? O negócio é chegar lá!
Outro absurdo são esses que se apresentam como líderes religiosos (me refiro a todas as denominações religiosas), sem um pingo de rubor ignoram suas doutrinas, seus ritos, suas convenções, contrariando princípios que antes eram cultuados com fé, temor e amor. Tudo isso ficou pra trás. O paraíso agora é ser político, o céu agora é poder legislar em causa própria e enriquecer mais, mais e mais.
A conclusão que eu chego é que as pessoas estão (propositalmente) confundindo liberdade com libertinagem, democracia com bagunça.
O que contribui bastante para essa confusão – diga-se de passagem, altamente útil a esse sistema político – é o executivo fazendo o papel do legislativo passando por cima das leis dando um péssimo exemplo de cidadania. Os maiores protagonistas no descumprimento das leis são os próprios políticos – num primeiro plano o executivo e depois o próprio legislativo. Em outras palavras: aqueles que foram eleitos pelo povo, pelo voto e são pagos para elaborar as leis, são os primeiros a não cumpri-las.
Reparem que o noticiário político não tem quase nada de política parece mais um noticiário policial e mesmo assim os eleitores (baseado nas pesquisas) têm manifestado suas intenções de votos justamente nesses criminosos.
É público e notório que a sociedade está mudando, só que infelizmente, ao negligenciar valores que antes serviam de alicerce para a mais importante célula dessa mesma sociedade que é a família, a tendência é um mergulho profundo no mais absoluto caos, um caminho sem volta.
O mais preocupante é que é do seio dessa família em constante mutação, dessa sociedade que vem se transformando a cada dia, dessas comunidades largadas ao Deus dará, das cidades que crescem desordenadamente e de países que procuram de todas as formas se firmarem nesse mundo cada vez mais globalizado – é justamente aí que são forjados os homens que ocuparão mais tarde um cargo ou no executivo ou no legislativo seja municipal, estadual ou federal.
A família não está sendo regida pela batuta do bom senso, da educação, da capacitação profissional, respeito ao meio ambiente às crianças aos idosos e principalmente pelo amor ao próximo.
A família está sendo minada nas bases com [certos] conceitos de modernidade que promovem de forma danosa uma inversão de valores tentando mostrar que tudo que é comum (hoje em dia) é normal.
Nem tudo que é comum é normal – já conversamos sobre isso.
A corrupção pode ser comum hoje em dia, mas não é normal; esses desvios de conduta moral são comuns hoje em dia, mas não é uma coisa normal.

Resumo: ainda dá tempo, faltam poucas horas para as eleições. Se a política é uma extensão da sociedade e se essa sociedade é a favor desse sistema corrupto, antidemocrático e desumano, então que escolha qualquer um desses que estão aí brigando para saber através do voto qual deles será o mais útil para servir a esse sistema que é (evidentemente) contra o povo, contra a família.
Outra coisa: se é uma democracia, por que o voto é obrigatório?
Estamos numa democracia? Por que o voto só serve para quem é eleito enquanto que para o eleitor vem tudo na base do conta-gotas, assistencialismo barato e da esmola?
Ainda dá tempo, faltam poucas horas para as eleições, pense nisso!

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