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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Conheça as novas regras para o financiamento estudantil

Um assunto que está mexendo com a vida de muita gente: ter dinheiro na conta e dívidas zeradas.
Raíssa divide os estudos da faculdade de psicologia com os cálculos da dívida que fez ao contratar o financiamento estudantil. As parcelas do empréstimo só vão começar a ser pagas quando ela concluir o curso, em 2014. Mas ela já está se planejando.
“Eu acredito que até o fim do meu curso eu já esteja trabalhando. Acredito que, com esse emprego, eu possa pagar esse benefício", diz a estudante.
E é justamente na hora do pagamento que muitos estudantes encontram dificuldade: 37% dos quase 500 mil estudantes que receberam o financiamento estudantil do governo federal estão inadimplentes. Ticiana, recém formada em fisioterapia, está entre eles.
"Eu não consegui um emprego fixo para poder arcar com essa dívida que eu tenho com a Caixa", afirma a fisioterapeuta Ticiana Torres de Melo.
Para um analista do banco que opera o financiamento estudantil, o índice de inadimplência poderia ser menor, se houvesse mais planejamento dos universitários.
"Alguns estudantes, mesmo tendo condições de pagar 50% do curso ou alguma outra porcentagem, ainda financiam os 100% e acabam pagando mais juros porque contratam mais do que realmente necessitavam”, explica o analista da Caixa Econômica Federal Igor Azevedo.
Mas os estudantes se defendem. Dizem que as altas taxas de juros é que são as vilãs da inadimplência. Em muitos casos os estudantes recorrem à Defensoria Pública da União e as condições de cobrança das dívidas são revistas, principalmente, as taxas de juros.
Nos contratos feitos antes de agosto, a taxa de juros cobradas chega a 9% ao ano. Para os novos contratos, a taxa é de 3,5% ao ano. A defensoria quer que a cobrança seja igual para todos.
"A mudança de juros é um evento que autoriza a possibilidade de se revisar, porque, na minha ótica, é como se fosse um reconhecimento do próprio governo federal da excessiva cobrança de juros. Ele tanto sabia que os juros eram excessivos que reduziu", diz o defensor público federal Feliciano de Carvalho.
A defensoria também reivindica as mesmas condições de carência. Nos contratos novos, o pagamento só começa seis meses depois da conclusão do curso. Ana Carolina não pode se beneficiar disso quando se formou.
"Quando eu me formei, no mês seguinte já chegou o boleto que eu não esperava. Eu esperava pelo menos que desse dois ou três meses. Quem teve que pagar o primeiro e o segundo mês foi o meu pai, porque eu não estava empregada ainda. Eu estava ainda a procura de emprego”, diz a farmacêutica Ana Carolina Pinto.
(Bom Dia Brasil)

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