Senadores dizem que é para reforçar a segurança. As cadeiras seriam usadas, por exemplo, para transportar alguém que não pudesse andar durante uma emergência. Felizmente, ninguém precisou delas até hoje. Se precisar, pode ter problemas, porque no Senado quase ninguém sabe que elas existem. Teve senador que até confundiu o tipo da cadeira.
Cadeira para ajudar em salvamentos.
“O cidadão senta aqui, ele vai descendo a escada sozinho. Isso aqui não é para descer escada”, explica um segurança.
Nem os seguranças sabem como funciona: “Eu não fiz treinamento para usar isso, deve ter havido com certeza”.
As cadeiras não são equipamento obrigatório de segurança, mas o Senado comprou 32. Cada uma custou R$ 6.180.
“Eu nunca tive notícia da existência dessas cadeiras”, diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
“Sei que existem umas cadeiras elétricas”, confirma o senador Heráclito Fortes (DEM-PI).
Não são elétricas. Elas têm rodinhas e são usadas para carregar quem não puder descer as escadas em uma emergência, como em caso de incêndio.
“Acho um desperdício porque nós temos a maca que eu acho mais eficiente para eventuais necessidades”, comenta o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
O Senado justificou a necessidade: a maca precisa de quatro pessoas para transportar alguém. Basta uma para carregar a cadeira. Alegou também que seguiu o exemplo do Corpo de Bombeiros de Brasília. Só que os bombeiros informaram que não têm esse equipamento e apontam limitações.
“Vamos utilizar essa cadeira que já se encontra lá para que essa pessoa possa descer, mas não dá para colocar muitas pessoas descendo porque vai acabar atrapalhando o fluxo de pessoas”, destaca o coronel Rogério Soares, do Corpo de Bombeiros.
Em um prédio do Senado, há uma a cada três andares. Há também uma perto da presidência e de gabinetes.
“Trinta e duas cadeiras, sem dúvida, significam um exagero, que é você supor que 32 senadores ou funcionários vão cair duros na mesma hora”, aponta o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) era presidente do Senado quando a compra foi feita, mas só soube agora: “Faltou uma preocupação em comprar um equipamento que tivesse um custo menor e uma utilidade maior. Eu não tinha visto essas cadeiras. Graças a Deus nunca precisei delas”.
A mesma empresa que vendeu as 32 cadeiras para o Senado vendeu cinco para a Câmara, que tem um número muito maior de funcionários e de parlamentares que o Senado. São 513 deputados e 81 senadores.
Cadeira para ajudar em salvamentos.
“O cidadão senta aqui, ele vai descendo a escada sozinho. Isso aqui não é para descer escada”, explica um segurança.
Nem os seguranças sabem como funciona: “Eu não fiz treinamento para usar isso, deve ter havido com certeza”.
As cadeiras não são equipamento obrigatório de segurança, mas o Senado comprou 32. Cada uma custou R$ 6.180.
“Eu nunca tive notícia da existência dessas cadeiras”, diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
“Sei que existem umas cadeiras elétricas”, confirma o senador Heráclito Fortes (DEM-PI).
Não são elétricas. Elas têm rodinhas e são usadas para carregar quem não puder descer as escadas em uma emergência, como em caso de incêndio.
“Acho um desperdício porque nós temos a maca que eu acho mais eficiente para eventuais necessidades”, comenta o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
O Senado justificou a necessidade: a maca precisa de quatro pessoas para transportar alguém. Basta uma para carregar a cadeira. Alegou também que seguiu o exemplo do Corpo de Bombeiros de Brasília. Só que os bombeiros informaram que não têm esse equipamento e apontam limitações.
“Vamos utilizar essa cadeira que já se encontra lá para que essa pessoa possa descer, mas não dá para colocar muitas pessoas descendo porque vai acabar atrapalhando o fluxo de pessoas”, destaca o coronel Rogério Soares, do Corpo de Bombeiros.
Em um prédio do Senado, há uma a cada três andares. Há também uma perto da presidência e de gabinetes.
“Trinta e duas cadeiras, sem dúvida, significam um exagero, que é você supor que 32 senadores ou funcionários vão cair duros na mesma hora”, aponta o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) era presidente do Senado quando a compra foi feita, mas só soube agora: “Faltou uma preocupação em comprar um equipamento que tivesse um custo menor e uma utilidade maior. Eu não tinha visto essas cadeiras. Graças a Deus nunca precisei delas”.
A mesma empresa que vendeu as 32 cadeiras para o Senado vendeu cinco para a Câmara, que tem um número muito maior de funcionários e de parlamentares que o Senado. São 513 deputados e 81 senadores.
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