Nara Boechat, Jornal do Brasil / RIO - Sem dúvida, a prova de redação é um dos principais motivos de ansiedade para quem vai prestar vestibular. Geralmente feita com as provas específicas para cada curso, a dissertação rende pontos que podem garantir a entrada do candidato em um curso que esteja entre os mais concorrido ou, ainda, ajudá-lo a conquistar uma bolsa de estudos em uma faculdade particular.
Entretanto, alguns problemas clássicos, como pobreza de gramática e falta de leitura, preocupam alunos e professores de cursos preparatórios para vestibular do Rio de Janeiro.
Para o professor de redação do curso Ponto de Ensino Marcelo Caldas os alunos estão preparados, mas “o velho e bom” problema dos erros de gramática e a falta de conteúdo são os grandes responsáveis pelos erros nas provas. Ainda segundo ele, os alunos acreditam que “escrever é um simplesmente um dom, que a pessoa nasce com isso e, então, não precisa nem mesmo praticar”.
– Aí vem um fenômeno curioso: se der uma aula com debate de um assunto atual, eles ficam interessados. Já nas aulas práticas, parece que escrever é uma coisa enfadonha para eles – acrescenta o professor.
Alunos devem se aprofundar
O coordenador de redação do colégio pH, Felipe Couto, acredita que é papel do professor incentivar o aluno a buscar conhecimento aprofundado em algum assunto e dissertar sobre ele.
– Os garotos assistem televisão, ouvem rádio, acessam a internet, tudo ao mesmo tempo, e acabam ficando com uma visão superficial de tudo. Cabe ao professor fazer os alunos se aprofundarem nos assuntos passando temas atuais para serem pesquisados e desenvolvidos - afirma.
Segundo Felipe, a internet chegou a ser um problema quando surgiu, pois os jovens não sabiam separar a linguagem veloz das conversas virtuais da gramaticalmente correta nas redações. Para ele, hoje em dia este meio pode ser uma arma poderosa.
– Quanto mais acessos a bons sites, melhor o conhecimento adquirido do aluno. No entanto, eles precisam ser guiados para saber onde esses sites estão. – acrescenta o coordenador.
Estudante defende internet
A vestibulanda Luiza Juriscka, de 17 anos, também tem uma visão positiva do uso acadêmico da internet.
– Lá (ne rede), existem várias dicas que não encontramos em sala de aula - garante a estudante, que tentará se classificar para a faculdade de Direito.
Luiza também acredita que escrever e interpretar errado o conteúdo são penalidades gravíssimas e podem levar a pessoa zerar a prova.
Por sua vez, o estudante Fernando dos Santos Assunção, de 19 anos, acha que os erros mais frequentes em redação são “redundância, erros de gramática, falta de coerência e lógica”. Estudando para o curso de Biologia, Fernando faz redações em uma média de duas vezes por semana.
Dicas dos professores
O professor Marcelo Caldas avalia que o ideal para quem deseja fazer uma boa redação é ler e fazer um ou dois textos por semana. Além disso, recomenda que os alunos fiquem atentos aos temas mais atuais.
Já Felipe Couto alerta para um “pecado mortal” na redação do vestibular: a incoerência. Por isso, sugere que os alunos devem saber o que vão escrever antes de começarem a redigir e que leiam tudo, ao final da prova. Além disso, acrescenta que se deve ter muita atenção no número de linhas estipulado pela banca.
– Seguindo todas essas etapas, o aluno tem grandes chances de tirar 10 – encerra o coordenador.
Entretanto, alguns problemas clássicos, como pobreza de gramática e falta de leitura, preocupam alunos e professores de cursos preparatórios para vestibular do Rio de Janeiro.
Para o professor de redação do curso Ponto de Ensino Marcelo Caldas os alunos estão preparados, mas “o velho e bom” problema dos erros de gramática e a falta de conteúdo são os grandes responsáveis pelos erros nas provas. Ainda segundo ele, os alunos acreditam que “escrever é um simplesmente um dom, que a pessoa nasce com isso e, então, não precisa nem mesmo praticar”.
– Aí vem um fenômeno curioso: se der uma aula com debate de um assunto atual, eles ficam interessados. Já nas aulas práticas, parece que escrever é uma coisa enfadonha para eles – acrescenta o professor.
Alunos devem se aprofundar
O coordenador de redação do colégio pH, Felipe Couto, acredita que é papel do professor incentivar o aluno a buscar conhecimento aprofundado em algum assunto e dissertar sobre ele.
– Os garotos assistem televisão, ouvem rádio, acessam a internet, tudo ao mesmo tempo, e acabam ficando com uma visão superficial de tudo. Cabe ao professor fazer os alunos se aprofundarem nos assuntos passando temas atuais para serem pesquisados e desenvolvidos - afirma.
Segundo Felipe, a internet chegou a ser um problema quando surgiu, pois os jovens não sabiam separar a linguagem veloz das conversas virtuais da gramaticalmente correta nas redações. Para ele, hoje em dia este meio pode ser uma arma poderosa.
– Quanto mais acessos a bons sites, melhor o conhecimento adquirido do aluno. No entanto, eles precisam ser guiados para saber onde esses sites estão. – acrescenta o coordenador.
Estudante defende internet
A vestibulanda Luiza Juriscka, de 17 anos, também tem uma visão positiva do uso acadêmico da internet.
– Lá (ne rede), existem várias dicas que não encontramos em sala de aula - garante a estudante, que tentará se classificar para a faculdade de Direito.
Luiza também acredita que escrever e interpretar errado o conteúdo são penalidades gravíssimas e podem levar a pessoa zerar a prova.
Por sua vez, o estudante Fernando dos Santos Assunção, de 19 anos, acha que os erros mais frequentes em redação são “redundância, erros de gramática, falta de coerência e lógica”. Estudando para o curso de Biologia, Fernando faz redações em uma média de duas vezes por semana.
Dicas dos professores
O professor Marcelo Caldas avalia que o ideal para quem deseja fazer uma boa redação é ler e fazer um ou dois textos por semana. Além disso, recomenda que os alunos fiquem atentos aos temas mais atuais.
Já Felipe Couto alerta para um “pecado mortal” na redação do vestibular: a incoerência. Por isso, sugere que os alunos devem saber o que vão escrever antes de começarem a redigir e que leiam tudo, ao final da prova. Além disso, acrescenta que se deve ter muita atenção no número de linhas estipulado pela banca.
– Seguindo todas essas etapas, o aluno tem grandes chances de tirar 10 – encerra o coordenador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.