Campinarte Notícias e Músicas

Arquivo do blog

ESTE BLOG É INDEPENDENTE - NÃO RECEBE (E NEM QUER) SUBVENÇÃO DE QUALQUER PREFEITURA, GOVERNO DE ESTADO E MUITO MENOS DO GOVERNO FEDERAL - NÃO SOMOS UMA ONG OU FUNDAÇÃO, ASSOCIAÇÃO OU CENTRO CULTURAL E TAMBÉM NÃO SOMOS FINANCIADOS POR NENHUM PARTIDO POLÍTICO OU DENOMINAÇÃO RELIGIOSA - NÃO SOMOS FINANCIADOS PELO TRÁFICO DE DROGAS E/OU MILICIANOS - O OBSERVATÓRIO COMUNITÁRIO É UMA EXTENSÃO DO CAMPINARTE DICAS E FATOS - INFORMAÇÃO E ANÁLISE DAS REALIDADES E ASPIRAÇÕES COMUNITÁRIAS - GRATO PELA ATENÇÃO / HUAYRÃN RIBEIRO

Vídeos

Notícias principais - Google Notícias

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Saúde / MEDO DA MORTE E DE PERDER A MAMA SÃO PRINCIPAIS FANTASMAS CAUSADOS PELO CÂNCER

A pesquisa Câncer de Mama - experiências e percepções, da Pfizer, revela que 68% das mulheres sentem medo e angústia ao receber o diagnóstico da doença. Após a descoberta do tumor, o principal medo é o da morte, apontado por 51% das pacientes entrevistadas. Já 51% das mulheres sadias temem em primeiro lugar a mutilação, seguida da morte, mencionada por 27% delas. "Antes de ter a doença a preocupação da mulher é com a aparência física, focando a preservação da mama, mas quando a doença aparece de fato o principal medo é o da morte", destaca Sérgio Simon, coordenador da pesquisa e oncologista clínico do Hospital Albert Einstein de São Paulo. Entre as que realizaram a mastectomia, 58% não reconstituíram a mama.
O câncer de mama também provoca mudanças na vida afetiva das mulheres. Segundo a pesquisa, 37% das portadoras solteiras não tinham uma vida sexual antes do diagnóstico - número que salta para 53% depois do tratamento. Entre as casadas, esse índice aumenta de 5% para 8%. A qualidade e frequência do sexo também são prejudicadas pela doença. Enquanto 62% das portadoras consideravam a qualidade boa ou excelente antes do câncer, apenas 44% manteve a mesma opinião após a doença. Já a frequência, que era excelente ou boa para 53% das portadoras antes do surgimento do tumor, cai para 35% depois da doença. A pesquisa mostra ainda que durante o tratamento 45% das mulheres perderam a libido e 30% contou que o relacionamento afetivo esfriou nesse período.
Apesar do impacto na vida sexual, 88% das mulheres com câncer de mama encontram no parceiro (marido ou namorado), um apoio para todos os momentos. E mesmo os que não aceitaram a doença tentaram ajudar a esposa ou namorada - resposta de 36% das pacientes entrevistadas. Inclusive as portadoras solteiras concordam com esse apoio, pois 44% delas acreditam que um relacionamento as teria ajudado a passar melhor pelo tratamento.