Depois de demonstrar que a obesidade e o tabagismo se espalham em redes de relacionamentos, os pesquisadores Nicholas Christakis e James Fowler revelaram no British Medical Journal que, quanto maior o número de pessoas felizes com que você se relaciona, mais provável é que você também fique feliz. Eles descobriram que pessoas com as maiores redes de contatos sociais – amigos, cônjuges, vizinhos, parentes - eram também as mais felizes. "É um tecido de humanidade; uma colcha de retalhos: sua felicidade depende do que está acontecendo nos retalhos próximos a você. Não é só o fato de pessoas felizes conectando-se a outras pessoas felizes. Acima de tudo, há um processo contagioso acontecendo. E a alegria contagia mais que a tristeza", explicam. A pesquisa mostra inclusive a probabilidade de se "contagiar". Por exemplo, se um contato social é alegre, sua chance é de 15%. Se for amigo de amigo, ou amigo do cônjuge ou irmão, a chance é de 10%. Mas, cada amigo triste aumenta sua chance de ser infeliz em 7%. A pesquisa também se relaciona com outro estudo sugerindo, em 1984, que 5.000 dólares extras na renda aumentavam em 2% as chances das pessoas serem felizes. Assim, um amigo feliz equivale a aproximadamente 20.000 dólares, afirma o pesquisador.
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