A umbanda faz parte agora do Patrimônio Cultural Imaterial da cidade do Rio de Janeiro. Após estudos do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, o prefeito Eduardo Paes assinou decreto reconhecendo a religião como parte essencial da cultura carioca.
O presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Washignton Fajardo informou que foi aberto um cadastro dos terreiros de umbanda da cidade para mapear os locais tradicionais onde a religião é praticada.
A primeira instituição cadastrada foi a Tenda Espírita Vovó Maria Conga de Aruanda, que fica no Estácio, bairro da zona central do Rio de Janeiro. Segundo o representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, o babalorixá Ivanir dos Santos esse título deve servir de base para políticas públicas de preservação e promoção da umbanda.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), são considerados patrimônio imaterial práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, grupos e indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.
Na cidade do Rio, a bossa nova, as escolas de samba, as festas de Yemanjá e as marchinhas de carnaval são outros exemplos de bens reconhecidos pelo município.
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