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quinta-feira, 19 de março de 2020

O povão das religiões de matrizes africanas precisa se mexer / Huayrãn Ribeiro

O Observatório Comunitário está aqui para ajudar a esclarecer que o preconceito por grande parte da população é conseqüência da ignorância no que diz respeito às religiões de matrizes africanas e de campanhas sistemáticas com afirmações negativas que apontam essas religiões como sendo coisa do demônio.
A questão da intolerância religiosa vem se acentuando contra as religiões de matriz africana, principalmente com a ação da força policial e as manifestações de repúdio que colocam em risco a integridade física dos religiosos e também o patrimônio das instituições.
Existem relatos de ações contra terreiros, muitas vezes acusados de provocar barulho à vizinhança. Apedrejamento, insultos e vandalismo a monumentos são algumas das práticas mais comuns. Esta situação revela o preconceito para com os seguidores das religiões afrodescendentes.
Esses por sua vez não são poucos, mas continuam invisíveis. É preciso que sejam realizados mais eventos, mais promoção, mais divulgação para dar mais visibilidade e automaticamente mais esclarecimentos à população em geral. A questão é o olhar que as pessoas têm hoje sobre os seguidores dos cultos africanos. Essa ótica precisa ser mudada com urgência. O povão das religiões de matrizes africanas precisa se mexer um pouco mais. Esse processo de intolerância precisa ser estancado agora antes que a coisa tome proporções desastrosas.
Resumo: mais promoção, mais divulgação, mais eventos. Três passos que ajudarão, com certeza, a estancar esse processo de intolerância em curso. E outra coisa: esses esclarecimentos só poderão ser feitos pelo povão das religiões de matrizes africana, só esse povo tem competência para passar (e repassar) as informações corretas sobre as religiões afrodescendentes.

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