Diante desses episódios infernais dos últimos dias uma coisa em particular me chamou à atenção: o coordenador do Disk Denúncia.
Vocês não acham que certas declarações com detalhes sobre os procedimentos do Disk Denúncia não deveriam vir a público?
Concordo que o povo deva ser orientado de como proceder na hora que tiver que fazer uma denúncia anônima (eu disse anônima).
Sabemos que essas denúncias têm colaborado muito com as investigações das autoridades, etc.
Muito bem, o que eu quero dizer é que o coordenador do Disk Denúncia numa entrevista ao CBN RIO, nessa sexta-feira, 28/11, (por sinal a apresentadora é péssima), respondeu a uma série de perguntas e acabou falando demais, por exemplo?
Ele respondeu quantas ligações foram feitas ao Disk Denúncia nos últimos dias, falou de recordes dessas ligações e disse também que as pessoas têm procurado bastante o Disk Denúncia e outras coisas mais. Até aí, aparentemente, não tem nada de mais, certo? Errado!
Errado, sim, quando ele diz que: "Recebemos muitas denúncias da Vila Cruzeiro. Agora com mais qualidade na informação, como a placa do carro dos suspeitos, por exemplo, e o modelo da moto", disse Borges em entrevista à rádio CBN na manhã desta sexta-feira (26). "Quem dá a placa do carro de um traficante é da área”. (Leia a matéria na integra no G1)
Será que eu estou ficando maluco? Será que ninguém mais, além de mim, se deu conta desse absurdo?
Isso não deveria ficar guardado a sete chaves?
Só faltou o moço dar os números dos telefones dos que fizeram tais denúncias.
Isso é ou não é uma insanidade?
Baseado nessa “insanidade” quem é que pode confiar num serviço que deveria ser o serviço mais discreto do mundo?
Baseado nessa “insanidade” quem é que pode confiar num serviço cujo seu responsável torna público informações que deveriam ser altamente confidenciais?
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