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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Saúde / Maioria dos doentes não recebe remédios para Alzheimer no Brasil

O passar do tempo pode abalar a confiança das pessoas na própria saúde. Mas hoje a medicina quase tudo prevê. Os médicos alertam para cuidados básicos, para a prevenção possível de várias doenças.
Mas e quando o doente quer se cuidar e não consegue? A família se vê sem solução, ou terapia? Esse tem sido o drama de milhares de brasileiros que sofrem do mal de Alzheimer.
É dentro de casa que os sintomas do Alzheimer são mais fáceis de serem percebidos. A família deve observar mudança de comportamento, atitudes diferentes das habituais. Tudo isso deve ser levado para dentro do consultório. O diagnóstico precoce não salva o paciente, mas dá a ele a oportunidade de viver mais e melhor.
“O grande problema do diagnóstico da doença de Alzheimer é que todo mundo acha que aquele sintoma é da idade”, diz o médico geriatra do Hospital das Clínicas da UFMG Edgar Nunes.
Um levantamento feito pela Universidade Federal de Minas Gerais traçou o Mapa do Alzheimer no Brasil. O resultado preocupou os pesquisadores. Dos quase 400 mil pacientes com indicação para tomar o medicamento contra a doença, apenas 12% - pouco mais de 47 mil pessoas - recebem os remédios, que são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Muitas secretarias de saúde do Brasil ainda não estão tão bem organizadas para poder fornecer a medicação adequadamente. Então são vários problemas”, diz Edgar Nunes.
A situação é mais preocupante no Amapá, onde apenas 1,2% dos pacientes são medicados. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também surpreenderam.
“O diagnóstico da doença é realmente algo que não está sendo bem feito nesse momento”, atesta Edgar Nunes.
A médica Cristiane Rodrigues Lima está fazendo um treinamento. Ela trabalha em um posto de saúde e tinha dúvidas na hora de atender um paciente com sintomas de falhas na memória.
“Já consigo com clareza detectar aquele esquecimento que merece uma atenção maior daquele esquecimento que é normal, do dia a dia nosso”, aponta a médica Cristiane Rodrigues Lima.

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