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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Violência em Duque de Caxias mostra descaso das autoridades de segurança

Os elevados índices de violência em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, têm mostrado que é grande o descaso das autoridades de segurança com o município. O Conselho Comunitário de Segurança reclama principalmente do aumento do número de roubos a transeuntes e de carga em 2009.

O Conselho Comunitário denuncia o desaparelhamento das polícias civil e militar, principalmente quanto ao número de policiais na região. Dados do Instituto de Segurança Pública mostram que, neste ano, os índices de roubo de carga e a transeunte somam um aumento de 43% e 69%

Nos sete primeiros meses de 2009, foram registradas 157 ocorrências de roubo de carga em Duque de Caxias, enquanto que, no ano de 2008, foram 110 ocorrências.

Quanto ao roubo a transeunte, os números são ainda mais assutadores: de janeiro a julho de 2009, foram registradas quase 3 mil ocorrências.

No ano passado, foram 1.728 ocorrências. Cresceram também os números de homicídios, estupro, roubo seguido de morte e roubo de veículos.

– É consenso que o Estado deve aumentar o contingente de policiais que fazem a segurança da cidade. Enquanto a população vem crescendo, o efetivo foi reduzido em torno de 30% a 40%. O próprio comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar diz que o ideal do efetivo é de 1.600 homens. Atualmente, são apenas 673 policiais –, disse o vice-presidente do Conselho, Osmar de Paiva.

O vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança justificou sua apreensão: – A Polícia Militar conta com 2.773 policiais em toda a Baixada Fluminense para atender a 4 milhões de habitantes –, disse.

Segundo Osmar, parte da frota de viaturas da Polícia Militar está parada por falta de policiais. Ao contrário das viaturas da PM, que são novas e estão em bom estado, os carros usados pela Polícia Civil estão em péssimas condições, com tempo de uso médio de 10 anos. Osmar contou que as portas só abrem pelo lado de fora.

– Os pneus estão carecas. As viaturas estão caindo aos pedaços e não têm condições de trafegar –, contou.

A situação não é diferente na estrutura operacional das delegacias da região, onde, segundo Osmar, as condições de trabalho são precárias.

– Os policiais ainda usam máquinas de escrever antigas. Eles não têm as mínimas condições de trabalho –, disse.

O presidente do Conselho Comunitário, Jailson dos Santos, endossa as denúncias: – A situação em Caxias está incontrolável. Carros são levados a qualquer momento e marginais fazem arrastões. A população está acuada, precisamos acabar com essa onda de violência –, afirmou.

Jaílson reclama ainda da falta de segurança nas estradas de acesso ao município. De acordo com ele, o Trevo das Missões, na Rodovia Washington Luiz, está bastante perigoso, assim como a Rodovia Presidente Dutra, onde são contantes os assaltos.

– O Conselho Comunitário tentou conversar com o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, mas ele sequer nos atendeu. Acreditamos que a falta de estrutura operacional da PRF tem facilitado a entrada de armas e drogas não só na Baixada, mas em todo o Estado do Rio –,
disse.

O Conselho Comunitário de Segurança de Duque de Caxias reclama ainda das péssimas condições das sedes do Instituto Médico Legal e da Perícia Criminal.

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro informou que pretende aumentar o efetivo de 37 mil para cerca de 60 mil homens, porém este aumento demanda tempo para a realização de concursos e formação.

De acordo com a Secretaria de Segurança, O governo está investindo cerca de R$ 15 milhões na academia para formar mais policiais e para o ano que vem a previsão é de um concurso para 4 mil policiais no primeiro semestre.

A Secretaria disse ainda que o comandante-geral da PM, coronel Mario Sérgio, já colocou nas ruas desde agosto passado, 2,3 mil policiais que faziam serviço burocrático.

Segundo a Secretaria de Segurança do Estado, um carro a serviço da polícia dura em média 1,5 ano. Por isso, terceirizou o serviço de manutenção. A Secretaria informou ainda que a frota da PM é toda zero quilômetro na região metropolitana e que novas viaturas também estão sendo aqduiridas para a Polícia Civil.

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