O Bom Dia Rio mostra as denúncias de maus tratos contra internos de um hospital psiquiátrico, em Rio Bonito. A diretora do Hospital Colônia de Rio Bonito foi indiciada por armazenar remédios com validade vencida. Dulcimary de Mendonça, de 56 anos, chegou a ser presa, mas deixou a delegacia depois de prestar depoimento e pagar fiança. Na próxima semana, ela, que é farmacêutica, e o dentista responsável pelo tratamento dos pacientes vão ser chamados para depor na Delegacia de Crimes Contra a Saúde Pública, no Rio.
Uma vistoria feita nesta quarta-feira (16) por representantes de conselhos de saúde constatou que a validade vencida dos medicamentos é apenas um dos problemas enfrentados pelos 436 pacientes, que sofrem de transtornos mentais. Eles vivem em condições sub-humanas, em dormitórios com camas imundas, colchões rasgados e sem lençóis; banheiros com infiltrações , vasos sujos e quebrados. No local para o banho, teto com goteiras. No refeitório, a comida é entregue por uma janela e alguns comem com os pratos nas mãos.
A lei que regulamenta o tratamento para portadores de doenças mentais proíbe que eles fiquem em instituições com características de asilo. A unidade tem obrigação de oferecer assistência médica, social, psicológica, atividades ocupacionais e de lazer.
O delegado Fábio Cardoso informou que está apurando quem são os donos da clínica e que vai analisar as imagens feitas na inspeção para decidir se abre inquérito por maus-tratos. A equipe do Bom Dia Rio tentou falar com a diretora, mas ela não atendeu.
Todas as irregularidades vão ser relatadas pelos conselhos ao Ministério Público e às associações de Defesa dos Direitos Humanos.
Apesar das péssimas condições, o hospital recebe verba do Sistema Único de Saúde, o SUS. A Secretaria Estadual de Saúde disse que já pediu o descredenciamento ao Ministério da Saúde. E o coordenador de saúde mental do ministério, Francisco Sayão, informou que começou a transferir pacientes para outras unidades. Muitos também estão voltando para as famílias. Cento e noventa leitos já foram desativados.
Uma vistoria feita nesta quarta-feira (16) por representantes de conselhos de saúde constatou que a validade vencida dos medicamentos é apenas um dos problemas enfrentados pelos 436 pacientes, que sofrem de transtornos mentais. Eles vivem em condições sub-humanas, em dormitórios com camas imundas, colchões rasgados e sem lençóis; banheiros com infiltrações , vasos sujos e quebrados. No local para o banho, teto com goteiras. No refeitório, a comida é entregue por uma janela e alguns comem com os pratos nas mãos.
A lei que regulamenta o tratamento para portadores de doenças mentais proíbe que eles fiquem em instituições com características de asilo. A unidade tem obrigação de oferecer assistência médica, social, psicológica, atividades ocupacionais e de lazer.
O delegado Fábio Cardoso informou que está apurando quem são os donos da clínica e que vai analisar as imagens feitas na inspeção para decidir se abre inquérito por maus-tratos. A equipe do Bom Dia Rio tentou falar com a diretora, mas ela não atendeu.
Todas as irregularidades vão ser relatadas pelos conselhos ao Ministério Público e às associações de Defesa dos Direitos Humanos.
Apesar das péssimas condições, o hospital recebe verba do Sistema Único de Saúde, o SUS. A Secretaria Estadual de Saúde disse que já pediu o descredenciamento ao Ministério da Saúde. E o coordenador de saúde mental do ministério, Francisco Sayão, informou que começou a transferir pacientes para outras unidades. Muitos também estão voltando para as famílias. Cento e noventa leitos já foram desativados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.