O governo foi generoso na proposta de orçamento para 2010 encaminhada ao Congresso. Cria novos cargos, aumenta os gastos públicos e os investimentos.
Será que o governo combinou com a arrecadação? Para bancar tudo isso, vai ter que ter dinheiro. Catorze projetos foram enviados ao Congresso junto com a proposta de orçamento. Alguns deles reajustam o salário dos servidores públicos. Outros criam novos cargos.
Se aprovados, no ano que vem devem ser abertas cerca de 57 mil novas vagas, ao custo de quase R$ 2 bilhões por ano para os cofres públicos.
No início de 2003, quando o presidente Lula assumiu, os gastos com pessoal eram de cerca de R$ 70 bilhões. Devem chegar, ao fim do segundo mandato, em mais de R$ 170 bilhões. Já os investimentos do Orçamento Geral da União devem passar de R$ 6,5 bilhões em 2003 para R$ 46 bilhões em 2010.
A oposição reclama. “Estamos diante de um fenômeno bem conhecido das famílias que é a pessoa que gasta o dinheiro antes de ter o aumento de salário, na expectativa de que vai ter aumento de salário lá na frente, ele já muda de carro e assume uma prestação”, compara o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP).
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, justificou o aumento de gastos com pessoal: “Precisamos mexer nos salários porque entendemos que a máquina foi sucateada. Em vez de dizer que é contra, fica falando que o governo está montando bomba-relógio. Falam isso todo ano e as contas estão melhorando a cada vez”.
O Judiciário também quer aumento no ano que vem. Se for aprovado, o salário de ministro do Supremo Tribunal Federal passaria de R$ 24,5 mil para R$ 27,9 mil. O problema é que esse reajuste tem efeito cascata. É o valor que serve como teto no funcionalismo.
Será que o governo combinou com a arrecadação? Para bancar tudo isso, vai ter que ter dinheiro. Catorze projetos foram enviados ao Congresso junto com a proposta de orçamento. Alguns deles reajustam o salário dos servidores públicos. Outros criam novos cargos.
Se aprovados, no ano que vem devem ser abertas cerca de 57 mil novas vagas, ao custo de quase R$ 2 bilhões por ano para os cofres públicos.
No início de 2003, quando o presidente Lula assumiu, os gastos com pessoal eram de cerca de R$ 70 bilhões. Devem chegar, ao fim do segundo mandato, em mais de R$ 170 bilhões. Já os investimentos do Orçamento Geral da União devem passar de R$ 6,5 bilhões em 2003 para R$ 46 bilhões em 2010.
A oposição reclama. “Estamos diante de um fenômeno bem conhecido das famílias que é a pessoa que gasta o dinheiro antes de ter o aumento de salário, na expectativa de que vai ter aumento de salário lá na frente, ele já muda de carro e assume uma prestação”, compara o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP).
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, justificou o aumento de gastos com pessoal: “Precisamos mexer nos salários porque entendemos que a máquina foi sucateada. Em vez de dizer que é contra, fica falando que o governo está montando bomba-relógio. Falam isso todo ano e as contas estão melhorando a cada vez”.
O Judiciário também quer aumento no ano que vem. Se for aprovado, o salário de ministro do Supremo Tribunal Federal passaria de R$ 24,5 mil para R$ 27,9 mil. O problema é que esse reajuste tem efeito cascata. É o valor que serve como teto no funcionalismo.
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