
As poderosas lentes do nosso Observatório Comunitário captaram em Nova Campinas Jonathan Baía. Um jovem nascido na cidade de Campos (RJ) no dia 10 de agosto de 1990.
O curioso é que logo cedo mais ou menos quando ele tinha uns cinco meses, os médicos descobriram que ele sofria de osseomelite e aos nove anos mais uma notícia triste: os médicos constataram que Jonathan sofria de Anemia Falciforme. A Doença Falciforme é uma doença herdada em que, os glóbulos vermelhos, diante de certas condições, alteram sua forma e se tornam parecidos com uma foice, daí o nome falciforme.
Os glóbulos vermelhos em forma de foice se agregam e dificultam a circulação do sangue nos pequenos vasos do corpo. Com a diminuição da circulação ocorrem lesões nos órgãos atingidos, causando dor, destruição dos glóbulos, icterícia (olhos amarelos) e anemia.
Jonathan vem sendo tratado no Hospital do Fundão e por causa dessas complicações estudou muito mal até a 4ª. Série; e foi justamente nesse curto período escolar que Jonathan descobriu que tinha o dom para a pintura. A cada dia ficava mais e mais interessado em desenhar tudo que encontrava pela frente.
Muito bem, o tempo foi passando e adivinhem quem cruzou o caminho de Jonathan? O Professor de Artes Plásticas Wanderley Caramba. Foi no ateliê do Professor Caramba que Jonathan (finalmente) passou a ter noções básicas de artes plásticas.
Rapidamente, graças ao seu empenho e dedicação e apoiado e com as orientações do paciente mestre Wanderley Caramba, Jonathan participou de duas exposições (coletivas). A primeira foi na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias e a segunda foi na Papelaria Itatiaia, também em Duque de Caxias.
Detalhe: numa dessas idas ao Hospital do Fundão para exames de rotina, não é que ele acabou vendendo uma de suas obras?
Os seus maiores incentivadores são os seus pais José Ricardo e Cremilse Baía e seus irmãos Wallace e Ricardo.
O sonho de Jonathan Baía é ser um artista plástico e lamenta que em Nova Campinas (infelizmente) não tem nenhum curso de pintura. Ele não fala só por ele, fala também em nome de uma série de pessoas que independente de problemas de saúde gostariam de aprender pelo menos as noções básicas de artes plásticas. Esse é o apelo de Jonathan que além de lutar contra todos esses problemas de saúde ainda encontra forças para reivindicar um curso de artes plásticas em Nova Campinas. Moradores de Nova Campinas interessados em artes plástica tem que se deslocar para muito longe. Isso fica difícil porque onera bastante. O ideal seria que tivesse no conjunto um curso de artes plásticas.
Breve comentário de Huayrãn Ribeiro:
É verdade, em Nova Campinas você não encontra um curso de artes plásticas, mas o que não falta é traficante, milícia, policia, Ong’s, fundações, associações uma igreja trepada na outra e eles – OS MALDITOS POLÍTICOS – os principais responsáveis pelo atraso cultural (principalmente) desse nosso Terceiro Distrito. Na verdade não existe um projeto cultural para essa nossa região. Educação, arte e cultura é coisa séria. Infelizmente não temos em Duque de Caxias uma (única) autoridade cultural. É lamentável ter que testemunhar uma juventude com sede de conhecimento, com vontade de aprender, com vontade de avançar, com vontade de evoluir - ser tratada com tanto descaso.
O curioso é que logo cedo mais ou menos quando ele tinha uns cinco meses, os médicos descobriram que ele sofria de osseomelite e aos nove anos mais uma notícia triste: os médicos constataram que Jonathan sofria de Anemia Falciforme. A Doença Falciforme é uma doença herdada em que, os glóbulos vermelhos, diante de certas condições, alteram sua forma e se tornam parecidos com uma foice, daí o nome falciforme.
Os glóbulos vermelhos em forma de foice se agregam e dificultam a circulação do sangue nos pequenos vasos do corpo. Com a diminuição da circulação ocorrem lesões nos órgãos atingidos, causando dor, destruição dos glóbulos, icterícia (olhos amarelos) e anemia.
Jonathan vem sendo tratado no Hospital do Fundão e por causa dessas complicações estudou muito mal até a 4ª. Série; e foi justamente nesse curto período escolar que Jonathan descobriu que tinha o dom para a pintura. A cada dia ficava mais e mais interessado em desenhar tudo que encontrava pela frente.
Muito bem, o tempo foi passando e adivinhem quem cruzou o caminho de Jonathan? O Professor de Artes Plásticas Wanderley Caramba. Foi no ateliê do Professor Caramba que Jonathan (finalmente) passou a ter noções básicas de artes plásticas.

Detalhe: numa dessas idas ao Hospital do Fundão para exames de rotina, não é que ele acabou vendendo uma de suas obras?

O sonho de Jonathan Baía é ser um artista plástico e lamenta que em Nova Campinas (infelizmente) não tem nenhum curso de pintura. Ele não fala só por ele, fala também em nome de uma série de pessoas que independente de problemas de saúde gostariam de aprender pelo menos as noções básicas de artes plásticas. Esse é o apelo de Jonathan que além de lutar contra todos esses problemas de saúde ainda encontra forças para reivindicar um curso de artes plásticas em Nova Campinas. Moradores de Nova Campinas interessados em artes plástica tem que se deslocar para muito longe. Isso fica difícil porque onera bastante. O ideal seria que tivesse no conjunto um curso de artes plásticas.
Breve comentário de Huayrãn Ribeiro:
É verdade, em Nova Campinas você não encontra um curso de artes plásticas, mas o que não falta é traficante, milícia, policia, Ong’s, fundações, associações uma igreja trepada na outra e eles – OS MALDITOS POLÍTICOS – os principais responsáveis pelo atraso cultural (principalmente) desse nosso Terceiro Distrito. Na verdade não existe um projeto cultural para essa nossa região. Educação, arte e cultura é coisa séria. Infelizmente não temos em Duque de Caxias uma (única) autoridade cultural. É lamentável ter que testemunhar uma juventude com sede de conhecimento, com vontade de aprender, com vontade de avançar, com vontade de evoluir - ser tratada com tanto descaso.
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