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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fatos e mais fatos sobre crianças

* A “maioria dos desaparecimentos de crianças em São Paulo se deve a maus-tratos, negligência e miséria”, diz o Jornal da Tarde. De acordo com autoridades policiais, as crianças fogem ‘motivadas por agressões, privações e até revolta, por serem obrigadas a pedir esmolas’. Essas crianças fazem qualquer coisa para não voltar para casa. ‘É comum os menores virem com nome e endereço falsos, contando histórias fictícias de como se perderam da família’, segundo um coordenador de um órgão de assistência à criança. Sobre o aumento da violência dos pais, a delegada Elizabeth Sato diz: “Há três ou quatro anos raramente um homicídio de criança era cometido pelos pais. Este ano, já registramos nove casos.”

* Com a recente publicidade sobre crianças sofrerem na mão de valentões das escolas, o Ministério da Educação do Japão pesquisou 9.420 crianças, seus pais e professores. O estudo revelou que até 70% dos pais de crianças que foram vítimas de valentões nas escolas de primeiro grau não sabem do problema ou não levam a sério as queixas dos filhos. Com medo da retaliação, muitas vítimas não contam ao professor o que estão passando. A pesquisa mostrou, contudo, que quando um professor lida com o problema com firmeza, apenas 2% das vítimas sofrem retaliação e os valentões param de incomodar a criança em pelo menos 40% dos casos. O professor titular Yoji Morita, da Universidade da Cidade de Osaka, disse: “Estou mais convencido do que nunca de que os valentões podem ser coibidos se as vítimas fizerem queixa aos professores e se os professores lidarem com o problema de forma adequada.”

* O que as crianças menos gostam de fazer? Num estudo de crianças de 6 a 11 anos, feito pelo professor Gustavo Pietropolli Charmet, da Universidade de Milão, Itália, a maioria das crianças disse: “Ficar em casa vendo TV”, ou “Ficar em casa com a mamãe fazendo lição de casa”. A pior coisa para elas, diz o jornal La Repubblica, é “ter compromissos”, isto é, ter de correr para lá e para cá para as aulas de dança, inglês, piano, e assim por diante. E são quase unânimes em dizer que detestam “ficar sozinhas”. Por outro lado, 49% dos meninos querem que os pais “deixem as crianças brincar fora de casa”, enquanto que as meninas gostariam que os pais “se divertissem brincando com os filhos”. Elas dizem, com efeito: ‘Quando minha mãe brinca comigo, tem de ser de verdade. A gente logo percebe quando ela não está achando graça e daí eu também não acho graça.’

* “Nova pesquisa confirmou uma ligação entre o consumo de bebidas alcoólicas pela mãe durante a gravidez e um maior risco de leucemia da criança”, diz o The Medical Post, do Canadá. O estudo envolveu 302 vítimas de leucemia com um ano e meio de idade ou menos quando a doença foi diagnosticada, junto com um grupo de controle de outros 558 bebês. Para crianças cujas mães tomaram bebidas alcoólicas durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez, o risco de apresentar leucemia mielóide aguda era quase dez vezes maior do que para as crianças cujas mães não beberam. Segundo consta, a nova pesquisa concorda com outros estudos sobre gestantes que tomam bebida alcoólica e o risco maior de seus bebês terem leucemia.
(Pesquisa/Huayrãn Ribeiro)