Em artigo publicado no Diário da Manhã, o bacharel em Relações Internacionais, Bruno Peron Loureiro aborda o tema da mortalidade infantil. Segundo ele, esse índice no Brasil, quando comparado aos dos demais países da América do Sul, só não é pior que os da Bolívia e do Paraguai. O Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) definem taxa de mortalidade infantil como o número de mortes de menores de um ano de idade a cada mil nascidos vivos num espaço geográfico e ano considerado. Estas instituições associam a taxa principalmente às condições de saúde e desenvolvimento econômico. Estima-se que o País alcançará a meta global de redução da taxa de óbitos de crianças até 2011, portanto, antes do prazo estipulado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A Organização propôs os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que, sugeriu, entre outros tópicos, a redução em dois terços da mortalidade de crianças com menos de cinco anos no período entre 1990 e 2015. Hoje, a média brasileira é de 23 óbitos por mil. Alguns estados já alcançaram a meta, enquanto outros estão longe dela e vislumbram-na num horizonte mais longínquo. Há desigualdades entre as taxas das regiões Sul e Sudeste, que são as menores, e as do Norte e Nordeste, que continuam altas, apesar dos esforços para reduzi-las e dos avanços. O Rio Grande do Sul tem a menor taxa de mortalidade infantil; Alagoas, a maior. Segundo Bruno, é ilusório o anúncio de que o Brasil passou a fazer parte do grupo dos países de “alto desenvolvimento humano”. Para ele, apesar dos números de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, não houve melhor inserção do País no mundo, nem a extinção de problemas como a fome e a miséria. Ao contrário, o Brasil retrocedeu na classificação de desenvolvimento do qual participam 177 países.
[Diário da Manhã (GO) – 27/02/2009]
[Diário da Manhã (GO) – 27/02/2009]
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