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sábado, 24 de janeiro de 2009

Vaticano qualifica de "decepcionante" decisão de Obama sobre aborto

Cidade do Vaticano, 24 jan (EFE).- O Vaticano considera "muito decepcionante" a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de levantar o veto ao financiamento dos grupos pró-aborto e um alto responsável afirmou que se trata de uma medida de quem tem o poder "e crê que pode decidir sobre a vida e a morte".
"Uma decisão muito decepcionante" é a manchete hoje do jornal da Santa Sé "L'Osservatore Romano", que faz eco das críticas dos bispos americanos à medida de Obama e considera "um erro no caminho da defesa da vida humana e da dignidade de cada pessoa".
O jornal cita o cardeal da Filadélfia, Justin Francis Rigali, que afirmou que "uma Administração que quer reduzir os abortos não deveria dirigir fundos para organizações que fazem ou promovem os abortos como método de planejamento dos nascimentos nos países em desenvolvimento".
O periódico traz também declarações do presidente da Pontifícia Academia para a Vida, o bispo italiano Rino Fisichella, ao "Corriere della Sera", nas quais afirma que está "preocupado e desolado" com os primeiros passos adotados por Obama.
"Quem tem a responsabilidade (de governar), quando inicia um caminho tem que ser capaz de avaliar não só as exigências do próprio país, mas também as conseqüências que podem ter em outro", afirmou.
"O que ocorre nos Estados Unidos recai em outras partes do mundo, por isso é preciso ser capaz de escutar, ter humildade e pedir ajuda aos demais", disse Fisichella.
O bispo, que é também reitor da Universidade Pontifícia Lateranense, acrescentou que "o essencial é escutar todas as instâncias, sem se fechar em visões ideológicas com a arrogância de quem, tendo o poder, pensa em poder decidir sobre a vida e a morte".
Fisichella afirmou que a desolação vem, entre outras coisas, de que a medida provém de um político que se apresentou como "paladino da dignidade humana e, por isso, espera-se que essa preocupação também seja para a vida que nasce".
(Fonte / EFE)

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