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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Procissão e missas para homenagear São Sebastião

A Arquidiocese do Rio de Janeiro vai promover uma programação especial para celebrar, nesta terça-feira, o Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. A primeira homenagem será às 10h, com uma Santa Missa presidida pelo Cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid na Igreja dos Capuchinhos, na Rua Haddock Lobo 266, na Tijuca. Na Catedral de São Sebastião, na Avenida República do Chile 245, no Centro, também será celebrada uma missa, no mesmo horário, pelo Dom Edson de Castro Homem.
Para a tarde está programada uma procissão. O cortejo sairá da Igreja dos Capuchinhos em direção à Catedral Metropolitana, às 15h. Os fiéis vão acompanhar a imagem e a relíquia de São Sebastião, que serão conduzidas no carro andor e precedidas pelos coroinhas, associações, diáconos, padres, pelo paróco da Igreja dos Capuchinhos, Frei William Araujo e por Dom Wilson Tadeu Jönck.
A arquidiocese programou três paradas, seguidas de três meditações inspiradas em textos de São Paulo, ao longo do trajeto. Depois, às 17h, na chegada do cortejo, será apresentado o "Auto de São Sebastião", escrito por Walcyr Carrasco. Depois, às 18h30m, haverá a procissão de regresso da imagem do padroeiro à Igreja dos Capuchinhos.
Encerrando a programação, às 19h, será celebrada a missa por Dom Edney Gouvêa Mattoso, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio, na Catedral.
"Diante de tua imagem tão castigada e tão bela
penso na tua cidade peço que olhes por ela..."
Mártir cristão, nascido segundo alguns em Milão, cidade de sua mãe, e segundo outros em Narbona, terra natal de seu pai, sendo sua festa celebrada a 20 de janeiro. Passou a maior parte de sua vida em Roma, ao tempo do imperador Diocleciano. Soldado do exército romano chegou a alcançar o comando de uma coorte de pretorianos. Por ser cristão e divulgar sua doutrina, foi denunciado e preso. Diocleciano tentou em vão dissuadi-lo, condenando-o à morte, sentença que os arqueiros se encarregaram de cumprir. Crivado de flechas, São Sebastião foi encontrado por Irene, uma cristã, que, ao retirá-lo da árvore onde seus algozes o haviam amarrado, verificou que o corpo do mártir ainda estava com vida. Conduzido à casa de Irene, São Sebastião se restabeleceu em poucos dias. Insensível às súplicas dos cristãos, apresentou-se ao imperador, que, desta vez, ordenou fosse açoitado até morrer (c. 255). Seu cadáver, jogado na cloaca de Roma, foi outra vez descoberto por uma mulher, Lucina, a quem o santo apareceu em sonho, pedindo que o sepultasse nas catacumbas, ao lado dos apóstolos. Próximo a este lugar, junto à via Ápia, foi posteriormente construída uma basílica em sua honra. Esta, durante a Idade Média, tornou-se centro popular de devoção e peregrinações. Em Portugal há pelo menos, 92 igrejas que o têm por orago. No Brasil é padroeiro de 144 paróquias, inclusive na cidade do Rio de Janeiro, cujo nome canônico é São Sebastião do Rio de Janeiro. Justifica-se a adoção desse nome pelo fato de que a primeira grande vitória das armas portuguesas contra os franco-tamoios, na região da Guanabara - a batalha de Uruçumirim -, travou-se a 20 de Janeiro.

Sebastian (de Gilberto Gil)
Sebastian, Sebastião
Diante de tua imagem
Tão castigada e tão bela
Penso na tua cidade
Peço que olhes por ela
Cada parte do teu corpo
Cada flecha envenenada
Flechada por pura inveja
É um pedaço de bairro
É uma praça do Rio
Enchendo de horror quem passa
O ô cidade, o ô menino
Que me ardem de paixão
Eu prefiro que essas flechas
Saltem pra minha canção
Livrem de dor meus amados
Que na cidade tranqüila
Sarada cada ferida
Tudo se transforme em vida
Canteiro cheio de flores
Pra que só chorem, querido,
Tu e a cidade, de amores

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