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terça-feira, 11 de março de 2008

Secretaria de Saúde de Caxias culpa moradores pelo aumento da dengue

Em ação inédita nunca feita no país, a secretaria de Saúde de Duque de Caxias percorreu neste domingo (09/03) com máquinas fumacê 70 quilômetros da malha ferroviária do município na Operação Caxias sem dengue. Pelo caminho foi encontrada grande quantidade pneus velhos, garrafas de vidro e plástico, latas e milhares de sacos plásticos que podem reter água, e com isso se transformar em criadouros do mosquito aedes aegypti. “Com 33 anos de saúde pública nunca vi nada parecido. A própria comunidade constrói essa condição”, disse o secretário de Saúde Oscar Berro, revoltado com a grande quantidade de lixo encontrada junto à linha férrea. Ele comandou pessoalmente a operação que contou com agentes de endemias e máquinas fumacê portátil. “A população de Duque de Caxias deveria se preocupar mais com a dengue, evitando, principalmente jogar lixo em terrenos baldios e junto à linha férrea, onde o recolhimento se torna mais difícil. A doença só pode ser evitava se todos colaborarem. Este anos foram feitas 250 notificações da doença e menos de 50 foram confirmadas, apesar do empenho do governo municipal”, disse Oscar Berro. A operação foi realizada em parceria com a SuperVia que cedeu uma máquina de manutenção e prometeu outras ações integradas com o governo município. Devido ao fluxo ferroviário, esse tipo de trabalho só pode ser realizado duas vezes por mês, aos domingos, durante a interrupção do ramal de Vila Inhomirim. A operação ultrapassou a divisa do município passando por Piabetá, Fragoso e Raiz da Serra, bairros de Magé. Ao chegar ao bairro Saracuruna, no Terceiro Distrito, o secretário Berro flagrou Francisco Carlos, de 41 anos jogando lixo em um terreno baldio junto à passagem de nível. O morador disse que estava fazendo aquilo por ordem de um vendedor de caldo de cana e que estava ganhndo R$ 5 pelo serviço. Assustado pelo ”bronca”, ele mostrou o local da venda. O secretário foi até o veículo e pediu que os restos fossem colocados dentro de sacos plásticos e ficasse guardado ali até a passagem do lixeiro na praça, o que acontece todos os domingos após a feira-livre.

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