Haroldo de Andrade deixa na memória de seus ouvintes uma carreira marcada pelo sucesso. O radialista trabalhou durante 45 anos na Rádio Globo, onde se tornou um dos líderes de audiência no Rio de Janeiro. Desde o dia 7 de novembro de 2005, no entanto, ele comandava a sua própria rádio - a Haroldo de Andrade (1.060 AM).
Por coincidência do destino, essa foi a primeira emissora em que o radialista trabalhou ao chegar à cidade em 1954, naquela época ainda conhecida pelo nome de Rádio Mauá.
Durante sua carreira, Haroldo também emprestou sua voz às rádios Mundial, Tamoio, Jornal do Brasil e Tupi. No fim da década de 60 e princípio dos anos 70, a televisão brasileira descobriu o talento do radialista.
Seguiu-se, então, mais uma carreira vitoriosa. Haroldo de Andrade foi campeão de audiência também na TV Excelsior, na TV Tupi e na TV Globo.
Haroldo Andrade, morreu no sábado (01/03), aos 73 anos, de falência múltipla dos órgãos, em decorrência de complicações da diabetes, doença contra a qual lutava há dez anos. Haroldo estava internado há cerca de 40 dias no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, e foi enterrado no domingo (02/03) no Cemitério do Caju.
Amigos famosos do paranaense estiveram presentes ao velório e ao enterro do radialista.
- Haroldo foi muito especial para todos nós. O rádio perdeu um ícone e eu perdi um grande amigo. Espero que Deus o receba com festa - disse Agnaldo Timóteo, um dos primeiros a chegar no cemitério.
A cantora Watusi também fez questão de prestar uma homenagem ao amigo.
- Haroldo me descobriu. Eu participei de concursos de calouro nos programas dele e nós dois tínhamos muito orgulho da nossa história. Eu não podia deixar de vir - disse.
Sergio Cabral, governador do Rio, chegou pouco antes de o enterro começar e fez questão de levar o caixão do amigo junto com os familiares de Haroldo:
- Haroldo foi um ícone na comunicação no rádio em todo Brasil. Ele foi muito importante na minha vida. Haroldo era uma figura simples e que tinha uma capacidade de se comunicar com o povo inigualável. Participei dos debates populares por quase duas décadas e foi um aprendizado fundamental como homem público porque falávamos sobre assuntos do dia-a-dia das pessoas. Haroldo era o intérprete da vida como ela é. (Fonte/Extra)
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