BRASÍLIA - Militantes da organização ambientalista Greenpeace fizeram um ato ontem em frente ao Palácio do Planalto para pedir mais investimentos do governo na fiscalização de unidades de conservação, de modo a conter as mudanças climáticas.
Eles penduraram em balões de gás uma urna com cinzas recolhidas na unidade paraense da Floresta Nacional do Jamanxim para representar a poluição causada pelo desmatamento. A área foi invadida e queimada ilegalmente.
"Essa é nossa mensagem para o presidente. Não adianta só criar unidades de conservação, elas precisam ser implementadas e fiscalizadas. Se não, vai acontecer isso. Elas estão sendo destruídas por fazendeiros e grileiros", disse o coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário.
O consultor de Políticas Públicas do Greenpeace, João Alfredo Telles Melo, disse que o governo tem dado prioridade ao investimento na produção de biocombustíveis, mas não investe em políticas para evitar o desmatamento.
"Falta uma política pública do governo voltada para coibir o desmatamento e garantir as atividades sustentáveis na Amazônia. Se a gente tirasse a parte do desmatamento, o Brasil quase não teria contribuição na poluição mundial. No entanto, é o quarto maior justamente por causa do desmatamento.
Adário explicou que o Greenpeace e outras organizações não-governamentais (ongs) apresentaram uma proposta para acabar com o desmatamento no Brasil. "Ela prevê a redução a zero do desmatamento até 2015, se houver uma série de medidas instaladas".
As ongs propõem o investimento de R$ 1 bilhão para aumentar a fiscalização, incentivar a produção sustentável dos pequenos agricultores e beneficiar fazendeiros que não desmatarem os 20% a que têm direito em propriedades privadas.
Ao final do ato, os militantes enviaram uma urna com as cinzas da reserva florestal para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil é o quarto maior poluidor do mundo. Cerca de 75% dos gases do efeito estufa do país são provenientes do desmatamento das florestas.
Eles penduraram em balões de gás uma urna com cinzas recolhidas na unidade paraense da Floresta Nacional do Jamanxim para representar a poluição causada pelo desmatamento. A área foi invadida e queimada ilegalmente.
"Essa é nossa mensagem para o presidente. Não adianta só criar unidades de conservação, elas precisam ser implementadas e fiscalizadas. Se não, vai acontecer isso. Elas estão sendo destruídas por fazendeiros e grileiros", disse o coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário.
O consultor de Políticas Públicas do Greenpeace, João Alfredo Telles Melo, disse que o governo tem dado prioridade ao investimento na produção de biocombustíveis, mas não investe em políticas para evitar o desmatamento.
"Falta uma política pública do governo voltada para coibir o desmatamento e garantir as atividades sustentáveis na Amazônia. Se a gente tirasse a parte do desmatamento, o Brasil quase não teria contribuição na poluição mundial. No entanto, é o quarto maior justamente por causa do desmatamento.
Adário explicou que o Greenpeace e outras organizações não-governamentais (ongs) apresentaram uma proposta para acabar com o desmatamento no Brasil. "Ela prevê a redução a zero do desmatamento até 2015, se houver uma série de medidas instaladas".
As ongs propõem o investimento de R$ 1 bilhão para aumentar a fiscalização, incentivar a produção sustentável dos pequenos agricultores e beneficiar fazendeiros que não desmatarem os 20% a que têm direito em propriedades privadas.
Ao final do ato, os militantes enviaram uma urna com as cinzas da reserva florestal para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil é o quarto maior poluidor do mundo. Cerca de 75% dos gases do efeito estufa do país são provenientes do desmatamento das florestas.
(Com Agência Brasil)
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