Nei Lopes participa do Encontro com
Territórios
em homenagem ao Dia da Consciência
Negra
O escritor é o próximo convidado do
projeto da Biblioteca Estação Leitura e participa do bate-papo sobre “Rio
Negro, 50”
O Encontro com Territórios dá prosseguimento
à programação especial em homenagem ao Dia da Consciência Negra, oficialmente
celebrado em 20 de novembro. Após o sucesso da conversa com a mineira Ana
Maria Gonçalves, que falou sobre o contundente “Um defeito de cor”,
o projeto da Biblioteca Estação Leitura recebe o escritor, cantor e
compositor carioca Nei Lopes.
No dia 8 de novembro, às 19h30, ele participa do bate-papo sobre o romance “Rio Negro, 50”, que se desenvolve a partir de um assassinato com fortes conotações racistas.
No dia 8 de novembro, às 19h30, ele participa do bate-papo sobre o romance “Rio Negro, 50”, que se desenvolve a partir de um assassinato com fortes conotações racistas.
O encontro será mediado pelo jornalista Claufe
Rodrigues. Como é de praxe, os interessados podem concorrer aos livros
gratuitamente. Para isso, é necessário retirar uma senha, que começou a ser
distribuída na Estação Leitura duas semanas antes de cada evento. Após a
conversa, Nei vai fotografar os exemplares.
Nomes como Alberto Mussa, Edney Silvestre, Miriam Leitão e Nélida Piñon participaram de outras edições do evento.
Nomes como Alberto Mussa, Edney Silvestre, Miriam Leitão e Nélida Piñon participaram de outras edições do evento.
Também como parte da programação, a exposição “Somos
todos Kehinde”, com fotos marcantes feitas por Januário Garcia,
continua em cartaz. O nome faz referência à protagonista de “Um defeito de
cor”.
O bate-papo literário com Nei Lopes é o último Encontro com Territórios deste ano, que volta a partir de março de 2019, com a filósofa Marcia Tiburi.
O bate-papo literário com Nei Lopes é o último Encontro com Territórios deste ano, que volta a partir de março de 2019, com a filósofa Marcia Tiburi.
Estação Leitura
A Biblioteca Estação Leitura funciona às
segundas, terças, quintas e sextas-feiras, das 14h às 20h. Com quatro
anos de atividade, alcançou números muito significativos. No período, foram 4.302 livros
catalogados, 5.231 leitores cadastrados, 26.703 empréstimos
e 9.168 renovações. Biblioteca popular, a Estação Leitura entende o
livro como um instrumento fomentador de pensamento crítico e acredita que,
através da leitura, é possível vislumbrar novos horizontes e refletir sobre
diversos assuntos que permeiam o nosso cotidiano.
“Nosso objetivo é investir em estratégias de
estímulo à leitura, formando uma base extensa de leitores, além de estimular o
pensamento crítico por meio destes encontros, que costumam reunir mais de cem
pessoas em cada edição. Acreditamos que, ao receberem as obras, os leitores
criam uma sensação de pertencimento e passam a desenvolver um vínculo afetivo
com o livro e seus autores”, ressalta Cristina Oldemburg, gestora da Estação
Leitura.
“Rio
Negro, 50”, de Nei Lopes
Muitas
vidas se cruzam neste romance, que começa no dia 17 de julho de 1950, quando a
derrota do escrete brasileiro na Copa do Mundo motiva um assassinato absurdo,
de fortes conotações racistas. O crime é discutido na roda do Café e Bar Rio
Negro, epicentro da vida intelectual dos “homens de cor” na Capital da
República, onde desfilam fascinantes personagens. A partir desse microcosmo, os
personagens fictícios se mesclam a personagens históricos reais, como Dolores
Duran e Abdias Nascimento, levando o leitor a percorrer uma década decisiva da
afirmação da cultura afro-brasileira no Rio de Janeiro.
Sobre o
autor
Nei Lopes
é carioca do Irajá. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade
Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ), além de ser
compositor de música popular e escritor. Notabilizou-se como sambista,
principalmente por sua parceria com Wilson Moreira. Dedicado estudioso da
cultura africana, tem diversos livros e artigos sobre o assunto, com destaque
para o “Dicionário da Antiguidade Africana” (2011) e a “Enciclopédia Brasileira
da Diáspora Africana” (2011).
Sobre
Januário Garcia, da exposição “Somos todos Kehinde”
Nos
últimos 40 anos, o fotógrafo tem documentado afrodescendentes no Brasil e no
mundo. Formado em Comunicação Visual pelo International Cameramen School. Como
fotojornalista, sempre atuou livremente, com passagens por O Globo, Jornal do
Brasil, O Dia, A Tribuna, Manchete, Fatos & Fotos e Revista da Unesco.
Ex-presidente do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras e da Rede
Brasileira de Iconografia e Documentação de Matrizes Africanas no Brasil.
Atualmente, é Presidente do Instituto Januário Garcia, um centro de memória de
matrizes africanas.
Sobre a
biblioteca
A Estação Leitura é uma biblioteca popular, localizada na estação Central do MetrôRio, a mais movimentada do sistema metroviário da cidade devido à integração com os trens da Central do Brasil. O espaço atende a um público variado, moradores do Rio de Janeiro e municípios vizinhos, como Duque de Caxias, Belford Roxo, Queimados, Nova Iguaçu e Nilópolis. A faixa etária de leitores é entre 18 e 90 anos. Há também crianças, se contarmos os pais que fazem empréstimos de livros infantis/juvenis para os filhos. São homens e mulheres com as mais diversas atividades profissionais: diaristas, publicitários, vendedores, fisioterapeutas, estudantes, professores, médicos, donas de casa, acompanhantes, operadoras de caixa e de telemarketing, entre outras.
A Estação Leitura é uma biblioteca popular, localizada na estação Central do MetrôRio, a mais movimentada do sistema metroviário da cidade devido à integração com os trens da Central do Brasil. O espaço atende a um público variado, moradores do Rio de Janeiro e municípios vizinhos, como Duque de Caxias, Belford Roxo, Queimados, Nova Iguaçu e Nilópolis. A faixa etária de leitores é entre 18 e 90 anos. Há também crianças, se contarmos os pais que fazem empréstimos de livros infantis/juvenis para os filhos. São homens e mulheres com as mais diversas atividades profissionais: diaristas, publicitários, vendedores, fisioterapeutas, estudantes, professores, médicos, donas de casa, acompanhantes, operadoras de caixa e de telemarketing, entre outras.
A Estação
Leitura incentiva a leitura através do acesso gratuito a livros, talk shows
e atividades literárias. Tem o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, do MetrôRio e da PwC Brasil, por meio
da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS, conta com apoio do
Instituto Invepar e realização da Oldemburg Marketing Cultural. O atendimento é
gratuito ao público e realizado às segundas, terças, quintas e sextas, das 14h
às 20h com os serviços de cadastro, devolução e empréstimo de livros por até
sete dias, além de distribuição gratuita das obras lançadas durante seus
eventos. Dispõe de catálogo digital de todo o acervo na página oficial do
projeto (Facebook -www.facebook.com/estacaoleiturametrocentral) e catálogo de consulta por título, autor e
assunto/gênero, na própria biblioteca.
Sobre a
gestora
Filha de uma professora e pedagoga que dirigiu duas escolas municipais do Rio de Janeiro, Escola Espírito Santo, em Cavalcanti, e Escola Municipal Levy Neves, em Tomáz Coelho, Cristina Oldemburg nasceu em Cavalcanti e cresceu em meio a ações comunitárias para o incentivo à leitura das crianças do bairro, criadas pela mãe dela. Formada em Educação Física e professora de folclore por 15 anos, formou-se como produtora cultural e criou a própria empresa de projetos. Com apoio dos governos federal, estadual e municipal, montou mais de 865 bibliotecas comunitárias em instituições públicas, principalmente no interior do Brasil, em áreas, que, sem a iniciativa, não teriam acesso à leitura. . Além de estruturar o projeto, a produtora acompanhou cada passo da execução e foi a responsável pelo treinamento do atendimento e gestão das bibliotecas. Há quatro anos, assumiu o compromisso com o MetrôRio de montar a Estação Leitura, e, por iniciativa própria, resolveu gerir a biblioteca para ter acesso ao desafio que é administrar um universo que funciona como um agente social na vida das pessoas.
Filha de uma professora e pedagoga que dirigiu duas escolas municipais do Rio de Janeiro, Escola Espírito Santo, em Cavalcanti, e Escola Municipal Levy Neves, em Tomáz Coelho, Cristina Oldemburg nasceu em Cavalcanti e cresceu em meio a ações comunitárias para o incentivo à leitura das crianças do bairro, criadas pela mãe dela. Formada em Educação Física e professora de folclore por 15 anos, formou-se como produtora cultural e criou a própria empresa de projetos. Com apoio dos governos federal, estadual e municipal, montou mais de 865 bibliotecas comunitárias em instituições públicas, principalmente no interior do Brasil, em áreas, que, sem a iniciativa, não teriam acesso à leitura. . Além de estruturar o projeto, a produtora acompanhou cada passo da execução e foi a responsável pelo treinamento do atendimento e gestão das bibliotecas. Há quatro anos, assumiu o compromisso com o MetrôRio de montar a Estação Leitura, e, por iniciativa própria, resolveu gerir a biblioteca para ter acesso ao desafio que é administrar um universo que funciona como um agente social na vida das pessoas.
Serviço:
Encontro com Territórios recebe Nei Lopes
Local: Biblioteca Estação Leitura - estação Central
do metrô, ao lado do
quiosque Empada com Arte (telefone: 2253-9641)
Dia: 08 de novembro de 2018
Horário: 19h30
Distribuição de senhas para receber o livro
gratuitamente: A partir de
25 de outubro, na Estação Leitura.
Outras Informações:
Lu Nabuco Assessoria em Comunicação
Lu Nabuco – lunabuco@lunabuco.com.br / 21 99405-4125
João Eduardo – assessoria@lunabuco.com.br / 21 99955-7899
Filipe isensee - fmisensee@gmail.com / 21 98092-6987
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.