Eles fazem carnaval, festejam Nossa Senhora do Bonfim, comem feijoada, torcem pelo Brasil na Copa do Mundo. Típicos brasileiros? Engano: esse povo de sobrenomes como Souza, Silva e Freitas mora do outro lado do Atlântico. Em Benin, Nigéria e Togo, mais precisamente. Chamados de agudás, descendem do traficante de escravos Francisco Félix de Souza ou dos libertos que ele levou de volta à África no século 18.
No Benin, representam entre 5% e 10% da população. Consideram-se um grupo à parte; alguns os chamam de brasileiros. Já adotaram as línguas oficiais de seus países, mas mantêm o português em canções e certas palavras, como feijoadá e kousido. As referências que guardam do Brasil são do período colonial, tanto nas roupas como na arquitetura; e na burrinha (que chamam de bourian), forma antiga de bumba-meu-boi. Quando a escravidão foi abolida no Brasil, comemoraram com desfiles de rua.
Alguns vieram em 2003 participar do desfile da escola de samba Unidos da Tijuca, com o tema Agudás - Os que trouxeram ao Brasil a África no coração e levaram para o coração da África o Brasil.
A maioria deles nunca pisou aqui, mas quer mudar isso. Sonham receber brasileiros e conhecer a terra da qual têm forte memória afetiva. Moram a um oceano de distância, mas, como disse Gilberto Freyre: acontece que são baianos.
No Benin, representam entre 5% e 10% da população. Consideram-se um grupo à parte; alguns os chamam de brasileiros. Já adotaram as línguas oficiais de seus países, mas mantêm o português em canções e certas palavras, como feijoadá e kousido. As referências que guardam do Brasil são do período colonial, tanto nas roupas como na arquitetura; e na burrinha (que chamam de bourian), forma antiga de bumba-meu-boi. Quando a escravidão foi abolida no Brasil, comemoraram com desfiles de rua.
Alguns vieram em 2003 participar do desfile da escola de samba Unidos da Tijuca, com o tema Agudás - Os que trouxeram ao Brasil a África no coração e levaram para o coração da África o Brasil.
A maioria deles nunca pisou aqui, mas quer mudar isso. Sonham receber brasileiros e conhecer a terra da qual têm forte memória afetiva. Moram a um oceano de distância, mas, como disse Gilberto Freyre: acontece que são baianos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.