Continua a desordem na Favela de Nova Campinas

Antes uma pequena nota de esclarecimento:

Nós do Observatório Comunitário NUNCA vestimos a camisa de nenhum POLÍTICO de nenhum PARTIDO. Nunca recebemos (e nem queremos) subvenção de nenhuma Prefeitura nem do Governo de qualquer Estado e muito menos do Governo Federal. Não somos uma ONG, Fundação, Associação e também não fazemos parte de qualquer Organização Religiosa. Contamos com a colaboração e boa vontade de pessoas que entenderam e assimilaram a nossa proposta. Estamos engajados num PROCESSO MUNDIAL chamado EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA. O Observatório Comunitário é uma publicação independente com informação e análise das realidades e aspirações comunitárias. Já que estão trabalhando para transformar Nova Campinas numa grande favela só nos resta uma coisa a fazer: o Observatório Comunitário daqui pra frente todas as vezes que tiver que se referir a esta comunidade irá tratá-la de FAVELA DE NOVA CAMPINAS.
Que seja feita a vontade de transgressores e autoridades omissas!

O que for digno de nota, positivo, relevante, educativo, instrutivo, edificante seja do governo municipal, estadual ou federal teremos o maior prazer em publicar como temos feito ao longo de todos esses anos não poupando elogios e incentivos, caso contrário, da mesma forma, com a mesma disposição e independência, não pouparemos críticas e observações com um único objetivo: tentar contribuir para uma melhor qualidade de vida nas comunidades. O nosso informativo não é o melhor, não é o pior e muito menos diferente. Estamos trabalhando para que o nosso blog seja igualzinho aos bons.

(Huayrãn Ribeiro)

As poderosas lentes do nosso Observatório Comunitário dessa vez estiveram na Rua H na Favela de Nova Campinas e captaram que a desordem continua a todo vapor.

Mais um estabelecimento comercial peitando de várias maneiras o poder público.

Além do lixo que provoca uma fedentina terrível que ninguém agüenta passar próximo ao local e mais bicicletas e outras coisas, o tal estabelecimento estrangula o Rio Roncador que corta o conjunto com uma espécie de “puxadinho” uma extensão do estabelecimento em questão numa flagrante agressão ao meio ambiente.

Imaginem o seguinte: se fazem isso com as “autoridades” e de quebra ainda mandam o meio ambiente às favas - o que não farão conosco pobres mortais? O mais interessante disso tudo é que uma boa parte desses que transgridem tem a cara de pau de se apresentar como evangélicos dando (em nossa opinião) um péssimo testemunho.
O pior é que as autoridades simplesmente não fazem absolutamente nada.
Eu gostaria de saber uma coisa: A conivência das autoridades é por conveniência? Conveniência por medo? Conveniência por ter o rabo preso? Como é que fica aquele comerciante sério que prima pelo cumprimento dos seus deveres? Como é que fica a imagem do poder público diante do cidadão que cumpre com todas as suas obrigações e por causa dessa gentalha tem os seus direitos desrespeitados?