HÁ SUPERSTIÇÕES no mundo todo. Às vezes, são prezadas como parte da herança cultural. Ou podem ser consideradas uma curiosidade trivial, que dá sabor à vida. No Ocidente, as superstições geralmente não são levadas muito a sério. Em outros lugares, como na África, por exemplo, as superstições podem influenciar seriamente a vida das pessoas.
Grande parte da cultura africana baseia-se na superstição. Publicações, filmes e programas de rádio produzidos na África muitas vezes destacam superstições e assuntos místicos, como magia, culto aos antepassados e amuletos.
Grande parte da cultura africana baseia-se na superstição. Publicações, filmes e programas de rádio produzidos na África muitas vezes destacam superstições e assuntos místicos, como magia, culto aos antepassados e amuletos.
Um exemplo de superstição
O SORRISO de gratidão desapareceu prontamente do rosto da viajante quando olhou espantada para a comida que se lhe oferecia.
“Coma”, instou com ela a hospedeira, “a comida não está estragada”.
“Não, não”, protestou a viajante, “este é bagre. Se eu o comesse, seria acusada de assassinar os meus próprios filhos!”
Falta de lógica? Assim diriam talvez os que se livraram dos grilhões da superstição. Mas, para muitas pessoas, alimentar-se de tal comida é uma séria transgressão.
O SORRISO de gratidão desapareceu prontamente do rosto da viajante quando olhou espantada para a comida que se lhe oferecia.
“Coma”, instou com ela a hospedeira, “a comida não está estragada”.
“Não, não”, protestou a viajante, “este é bagre. Se eu o comesse, seria acusada de assassinar os meus próprios filhos!”
Falta de lógica? Assim diriam talvez os que se livraram dos grilhões da superstição. Mas, para muitas pessoas, alimentar-se de tal comida é uma séria transgressão.
PODEM AS SUPERSTIÇÕES SER PERIGOSAS?
Sem a mínima dúvida, podem. Certa autoridade declara: “Seria impossível calcular quantas pessoas foram enforcadas ou queimadas quando adultas ou afogadas na infância, . . . por causa da superstição.” Sim, a superstição gerou a intolerância e deu à luz a feitiçaria, a magia, a astrologia e outras práticas do ocultismo.
Entretanto, visto que tais horrores como enforcar ou queimar alguém por causa de superstição são raros hoje, muitos acham que não causa nenhum dano ser supersticioso. Todavia, um homem que pregou uma ferradura de cavalo acima da sua porta de entrada para dar sorte sublinhou um perigo sutil de se ser supersticioso. Confessou ele: “Sei que é tolice, e não acredito nisso, mas é de surpreender como funciona.” Sim, ele chegou ao ponto em que confiava no seu amuleto de dar sorte. Durante a Segunda Guerra Mundial, um artilheiro de um avião de bombardeio, que sobreviveu quando seu avião foi abatido, revelou ter confiança similar. Ele apontou para uma bonequinha de bronze pendurada no bolso e admitiu: “Não sou supersticioso, mas este pequeno diabo de dar sorte certamente nos fez escapar por um triz como nunca antes.” Será que fez mesmo? Quantas pessoas morreram em batalha segurando firmemente um amuleto de dar sorte?
Muitas pessoas, sentindo-se seguras por causa de um amuleto para dar sorte ou por seguirem certa superstição, se arriscam desnecessariamente. Sua confiança no seu amuleto de dar sorte se torna realmente um laço.
Sem a mínima dúvida, podem. Certa autoridade declara: “Seria impossível calcular quantas pessoas foram enforcadas ou queimadas quando adultas ou afogadas na infância, . . . por causa da superstição.” Sim, a superstição gerou a intolerância e deu à luz a feitiçaria, a magia, a astrologia e outras práticas do ocultismo.
Entretanto, visto que tais horrores como enforcar ou queimar alguém por causa de superstição são raros hoje, muitos acham que não causa nenhum dano ser supersticioso. Todavia, um homem que pregou uma ferradura de cavalo acima da sua porta de entrada para dar sorte sublinhou um perigo sutil de se ser supersticioso. Confessou ele: “Sei que é tolice, e não acredito nisso, mas é de surpreender como funciona.” Sim, ele chegou ao ponto em que confiava no seu amuleto de dar sorte. Durante a Segunda Guerra Mundial, um artilheiro de um avião de bombardeio, que sobreviveu quando seu avião foi abatido, revelou ter confiança similar. Ele apontou para uma bonequinha de bronze pendurada no bolso e admitiu: “Não sou supersticioso, mas este pequeno diabo de dar sorte certamente nos fez escapar por um triz como nunca antes.” Será que fez mesmo? Quantas pessoas morreram em batalha segurando firmemente um amuleto de dar sorte?
Muitas pessoas, sentindo-se seguras por causa de um amuleto para dar sorte ou por seguirem certa superstição, se arriscam desnecessariamente. Sua confiança no seu amuleto de dar sorte se torna realmente um laço.
Fatos e mais fatos
* Mesmo numa época marcada pela tecnologia e pela ciência, a superstição continua a influenciar as pessoas. A crença irracional em presságios bons ou maus continua a existir entre a população e, na verdade, é mais comum hoje do que no século passado. Na década de 70, de cada 100 pessoas, 22% achavam que as estrelas cadentes tinham alguma influência nas suas vidas. Hoje, os que acreditam nisso são 40%. Atualmente, apenas 1 de cada 3 adultos rejeita todo tipo de superstição. De cada 100 pessoas um terço confia em amuletos usados em carros ou chaveiros.
* Obcecados por vencer, os jogadores seguem verdadeiros rituais de superstição, tentando atrair boa sorte e, ao mesmo tempo, afastar a inveja, as más influências e os pensamentos negativos. Porém, ao preparar a seleção campeã brasileira de vôlei, alguns [dos métodos usados] nem sequer contam com o apoio da ciência ou mesmo da lógica. Assim, além de bater três vezes na madeira para “isolar” a falta de sorte e de recorrer ao banho de mar como ritual, porque “o sal do mar recarrega as energias dos atletas e afasta coisas ruins”, o treinador também reza para uma imagem de Santa Edwiges. Todavia, os rituais de superstição não são fixos e até o último jogo da seleção novos amuletos podem surgir.
* Mesmo numa época marcada pela tecnologia e pela ciência, a superstição continua a influenciar as pessoas. A crença irracional em presságios bons ou maus continua a existir entre a população e, na verdade, é mais comum hoje do que no século passado. Na década de 70, de cada 100 pessoas, 22% achavam que as estrelas cadentes tinham alguma influência nas suas vidas. Hoje, os que acreditam nisso são 40%. Atualmente, apenas 1 de cada 3 adultos rejeita todo tipo de superstição. De cada 100 pessoas um terço confia em amuletos usados em carros ou chaveiros.
* Obcecados por vencer, os jogadores seguem verdadeiros rituais de superstição, tentando atrair boa sorte e, ao mesmo tempo, afastar a inveja, as más influências e os pensamentos negativos. Porém, ao preparar a seleção campeã brasileira de vôlei, alguns [dos métodos usados] nem sequer contam com o apoio da ciência ou mesmo da lógica. Assim, além de bater três vezes na madeira para “isolar” a falta de sorte e de recorrer ao banho de mar como ritual, porque “o sal do mar recarrega as energias dos atletas e afasta coisas ruins”, o treinador também reza para uma imagem de Santa Edwiges. Todavia, os rituais de superstição não são fixos e até o último jogo da seleção novos amuletos podem surgir.
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