Brasília - Apenas 18% dos desempregados brasileiros têm os requisitos necessários para serem absorvidos pelo mercado de mão-de-obra especializada, revela a pesquisa Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil em 2007, divulgada hoje (7) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com o estudo, 9,133 milhões de pessoas estão à procura de um emprego, mas só 1,676 milhão tem experiência ou qualificação profissional necessária para a área em que deseja atuar.
No entanto, isso não significa que os 7,4 milhões restantes não conseguem emprego exclusivamente por falta de qualificação, já que o mercado de trabalho não é capaz de absorver todos eles. A expectativa do Ipea é que, neste ano, o país crie 1,592 milhão de empregos formais. Ou seja, há quase seis pessoas para cada vaga.
O problema da falta de qualificação afeta principalmente a indústria e o comércio, em que a carência de mão-de-obra especializada é responsável pela sobra de vagas. O salário médio dos setores em que faltam trabalhadores qualificados é de R$ 942,80, o equivalente a 2,5 salários mínimos.
A indústria química e petroquímica tem, segundo o levantamento, o maior déficit de trabalhadores qualificados (25,3 mil), seguida pela indústria de produtos de transporte, com 23,9 mil.
"Estamos diante de um fenômeno novo, que é a ausência de trabalhador qualificado para a atividade econômica. Isso não acontecia há mais de duas décadas", afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Para ele, o país precisa reconstruir o sistema de formação e de treinamento dos trabalhadores: "Isso exige um planejamento que diz respeito a uma transformação do nosso sistema de intermediação de mão-de-obra no Brasil".
No setor de serviços, o problema se inverte. Existem 563 mil postos oferecidos, insuficientes para atender aos 618 mil trabalhadores especializados para atuar na área.
A pesquisa do Ipea também mostrou uma mudança geográfica no surgimento de postos de trabalho. No Norte, Centro-Oeste e Sul, a quantidade de vagas supera o total de trabalhadores qualificados. No Sudeste e Nordeste, porém, sobram trabalhadores e faltam vagas.
A maior demanda, segundo o Ipea, é por profissionais do sexo masculino, não-negros, entre 31 e 37 anos e com pelo menos oito anos de estudo. As informações completas da pesquisa podem ser obtidas na página do Ipea na internet (http://www.ipea.gov.br/).
De acordo com o estudo, 9,133 milhões de pessoas estão à procura de um emprego, mas só 1,676 milhão tem experiência ou qualificação profissional necessária para a área em que deseja atuar.
No entanto, isso não significa que os 7,4 milhões restantes não conseguem emprego exclusivamente por falta de qualificação, já que o mercado de trabalho não é capaz de absorver todos eles. A expectativa do Ipea é que, neste ano, o país crie 1,592 milhão de empregos formais. Ou seja, há quase seis pessoas para cada vaga.
O problema da falta de qualificação afeta principalmente a indústria e o comércio, em que a carência de mão-de-obra especializada é responsável pela sobra de vagas. O salário médio dos setores em que faltam trabalhadores qualificados é de R$ 942,80, o equivalente a 2,5 salários mínimos.
A indústria química e petroquímica tem, segundo o levantamento, o maior déficit de trabalhadores qualificados (25,3 mil), seguida pela indústria de produtos de transporte, com 23,9 mil.
"Estamos diante de um fenômeno novo, que é a ausência de trabalhador qualificado para a atividade econômica. Isso não acontecia há mais de duas décadas", afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Para ele, o país precisa reconstruir o sistema de formação e de treinamento dos trabalhadores: "Isso exige um planejamento que diz respeito a uma transformação do nosso sistema de intermediação de mão-de-obra no Brasil".
No setor de serviços, o problema se inverte. Existem 563 mil postos oferecidos, insuficientes para atender aos 618 mil trabalhadores especializados para atuar na área.
A pesquisa do Ipea também mostrou uma mudança geográfica no surgimento de postos de trabalho. No Norte, Centro-Oeste e Sul, a quantidade de vagas supera o total de trabalhadores qualificados. No Sudeste e Nordeste, porém, sobram trabalhadores e faltam vagas.
A maior demanda, segundo o Ipea, é por profissionais do sexo masculino, não-negros, entre 31 e 37 anos e com pelo menos oito anos de estudo. As informações completas da pesquisa podem ser obtidas na página do Ipea na internet (http://www.ipea.gov.br/).
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