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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

História da Igreja de São Elesbão e Santa Efigênia - Diário do Rio de Janeiro

Igreja de Santo Elesbão e Santa Efigênia - Foto: Alexandre Macieira|Riotur
Esse templo religioso diz muito sobre a história do Rio de Janeiro e do Brasil. Símbolo da luta contra a escravidão, a Igreja de São Elesbão e Santa Efigênia abriga memórias que merecem destaque.
Uma irmandade formada por negros de Cabo Verde, Costa da Mina e Moçambique, além de escravos alforriados, realizou um pedido para que uma igreja para Santo Elesbão e Santa Efigênia (santos de origem africana) fosse erguida.
Santo Elesbão e Santa Efigênia

Foi uma grande conquista para os negros que viviam no Brasil. Eles precisavam se encontrar em diversos lugares para praticar sua devoção a esses santos. Com a construção da igreja, passaram a ter um local matriz e um ponto de encontro” informa o historiador Maurício Santos.
Após a inauguração da capela, a rua nesse trecho passou a ser chamada de Santa Efigênia em homenagem à santa de devoção dessa irmandade.
Igreja de Santo Elesbão e Santa Efigênia

A igreja se mantinha bem com um bom número de dedicados fiéis, que zelavam pelo templo. No entanto, após a proclamação da Lei Áurea, em 1888, as coisas se complicaram um pouco.
Com o fim da escravatura, muitos negros libertos saíram do Rio. Foram buscar uma nova vida longe da cidade. Isso ocasionou em uma perda maciça de fieis e consequentemente na deterioração do prédio. Ficou praticamente abandonado. Contudo, em 1914, a Irmandade de São Elesbão e Santa Ifigênia conseguiu fazer as reformas necessárias, a igreja foi reinaugurada e está presente até hoje” frisa Maurício.
Santo Antônio de Catageró

A presença de uma imagem de Santo Antônio de Catageró, um escravo que se tornou santo, é um dos elementos que atrai visitantes ao local. Inclusive, as visitas à igreja acontecem de segunda à sexta, das 8h às 17h. Aos sábados, o horário é 8h30 até 12h.
O edifício possui uma fachada austera, onde se destacam a portada e quatro grandes janelas. O interior, apesar de bastante alterado, ainda apresenta relíquias, como a rara imagem de São Bom Homem, padroeiro dos comerciantes, e uma rica coleção de arte sacra. Algumas dessas imagens foram doadas pelo imperador D.Pedro II” destaca Leonardo Madeira na coluna do patrimônio histórico, do site Rio e Cultura.
Sem dúvida, a Igreja de São Elesbão e Santa Efigênia abriga memórias que merecem destaque. Destaque e sua visita.
Felipe Lucena

Felipe Lucena é jornalista, roteirista e escritor. Filho de nordestinos, nasceu e foi criado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Apesar da distância, sempre foi (e pretende continuar sendo) um assíduo frequentador das mais diversas regiões da Cidade Maravilhosa.
História da Igreja de São Elesbão e Santa Efigênia - Diário do Rio de Janeiro

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