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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

LITERATURA / Paixão pela leitura incentiva a formação de novos escritores no Amazonas

Em entrevista Jan Santos, Liege Albuquerque e Alessandra Leite falaram da paixão sobre as obras e como elas foram recebidas pelos leitores, além dos novos projetos para 2014.
[ i ]Jan Santos lançou Evangeline - Relatos de um mundo sem luz.








Manaus - A leitura de bons livros desperta a criatividade das crianças, apresenta novos ‘mundos’ aos leitores, une pais e filhos, mas também é a realização do sonho de escritores, como é o caso do estudante do curso de Letras - Língua Portuguesa Jan Santos e das jornalistas Liege Albuquerque e Alessandra Leite, que lançaram, no fim do ano passado, suas primeiras obras.
Os escritores sempre foram apaixonados por boas histórias, daquelas em que o leitor tem a sensação de fazer parte do enredo. Em entrevista ao Portal D24AM, eles falaram desta paixão sobre as obras e como elas foram recebidas pelos leitores, além dos novos projetos para 2014.
O jovem escritor Jan Santos, de 19 anos, lançou com recursos próprios seu primeiro livro intitulado ‘Evangeline - Relatos de um mundo sem luz’, em outubro do ano passado, na 1ª Feira de Livros de Manaus. A obra reúne contos a partir da concepção de onze personagens que vivem em um mundo sem luz, Hélade.
“Através das experiências, muitas das quais sinistras, dessas personagens, somos levados a conhecer um pouco da cultura, da política e das situações que um lugar sem sol pode oferecer”, contou.
Segundo Jan, a única crítica negativa que recebeu até o momento foi que a história podia ser mais longa, mas os leitores podem ficar calmos ‘Relatos’, foi apenas a introdução de uma franquia.
“O primeiro volume é o livro que venho trabalhando desde 2009. Não será como esse, um livro de contos, mas um romance, algo um pouco mais elaborado e será sobre a reação dos ‘heladianos’ perante um governo que os priva do sol”, revela Jan.
Incentivando a leitura
No caso da jornalista Liege Albuquerque, a motivação para escrever o livro ‘A E I O U e os gabirus’, foi a filha de 5 anos. Após ela percorrer várias livrarias na cidade em busca de um livro que apresentasse de forma lúdica as letras.
“Escrevi o livro para ela em 2011. Fui às livrarias e internet em busca de algum livro que lhe apresentasse, de forma lúdica, as letras. Não encontrei nenhum livro do jeito que queria e inventei uma história do jeito que eu sonhava para ela”, contou.
De acordo com a escritora, o livro ajuda a criançada a aprender de forma divertida e incentiva o interesse pela leitura, além de proporcionar bons momentos com os pais. “A leitura de meu livro, que tem uma história bem divertida e com uma pitada de suspense, vai agradar em cheio a pais e filhos que estão curiosos para ensinar e aprender as primeiras letras”, disse.
Liege revelou que outros dois livros para crianças já estão com lançamento previsto para este ano, e trabalha atualmente em um romance para os adultos. “Os dois infantis estão sendo ilustrados, um é sobre política para crianças, já com prefácio escrito por Maria Cristina Fernandes, editora de política do jornal Valor Econômico, e o outro sobre o amor natural das crianças pelos animais e vice-versa”, adianta a jornalista.
Fábulas para crianças
A jornalista Alessandra Leite lançou, em agosto de 2013, a fábula ‘O leão e a libélula’. Ela orienta que as novas tecnologias podem colocar em segundo plano o interesse pela leitura, por isso os pais devem incentivar que os filhos leiam desde a infância.
“As fábulas e os contos de fadas são gêneros muito atraentes para crianças e pré-adolescentes, pois despertam encantamento, magia, sonhos, imaginação, curiosidade”, contou Alessandra.
A jornalista contou que escrever e publicar um livro sempre foi um sonho, que aumentou em 2007 quando ela fazia especialização em Cultura e Arte. “A vontade aumentou quando fazia o projeto de conclusão de curso sobre a influência da literatura dos contos de fadas na formação de novos leitores”, contou.
Para este ano, a escritora contou que está trabalhando em outro livro. Mas deve ser algo mais planejado por conta do alto investimento. “O primeiro (O leão e a Libélula) foi no impulso de um sonho e não é algo fácil de pagar. Tudo muito caro. É trabalho de formiguinha, demora um pouco”, finalizou Alessandra.

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