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terça-feira, 19 de julho de 2011

Huayrãn Ribeiro / Quem vem lá?

Dizem que a esperança é a última que morre. Eu conheci uma pessoa que também acreditava nisso e caiu do cavalo. O nome dela era Maria Isabel Esperança.
Parece piada, mas, Maria Isabel Esperança, esperava arranjar um emprego, um companheiro, uma vaga na faculdade e o seu grande sonho: publicar o seu livro de contos.
Maria Isabel Esperança, enquanto esperava a condução num ponto de ônibus, um carro desgovernado invadiu a calçada atropelando cinco pessoas que por ironia do destino não tinham “esperança” (pelo menos no nome). Dentre essas pessoas lá estava Maria Isabel Esperança a única que veio a falecer.
Não é o caso de Maria Isabel Esperança, mas, caminhar sempre em frente muitas vezes pode se tornar uma tarefa um tanto difícil principalmente para quem faz questão de ignorar três regras básicas para tudo na vida: ter conhecimento de causa, ser honesto e ser sério. Essas três coisas precisam funcionar em perfeita harmonia, caso contrário nada feito. Estará tudo perdido. A tal de “Dona Vida” gosta de pregar algumas peças e se você não dominar esses fundamentos você vai direto para o fundo do poço bem mais rápido, porque essa tal de “Dona Vida” não perdoa.
Por isso vivemos sempre naquela expectativa do que virá no próximo bloco, na próxima página, na próxima esquina e no endereço da próxima bala que não se perde nunca, sempre acha um pobre perdido pelo caminho. No caso de Maria Isabel Esperança foi um carro. Mas que diferença faz? Um carro, um trem, uma bala, um isso ou um aquilo?

Quem vem lá?

Quem será que vem de lá?
Se veste azul quero saber
Se for de mar vem me banhar
Se for de céu vem me envolver
E se for de música quero cantar
Se for amor vem me querer
Me desejar me dá prazer.

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