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terça-feira, 23 de abril de 2024

23 de Abril / Dia Nacional do Choro


O Dia Nacional do Choro é comemorado em 23 de abril, em homenagem à data de nascimento de Pixinguinha, uma das figuras exponenciais da música popular brasileira, e em especial do choro.
O choro entra na cena musical brasileira em meados e finais do século 19, e nesse período se destacam Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Inicialmente, o gênero mesclava elementos da música africana e européia e era executado principalmente por funcionários públicos, instrumentistas das bandas militares e operários têxteis. Segundo José Ramos Tinhorão, o termo choro resultaria dos sons plangentes, graves (baixaria) das modulações que os violonistas exercitavam a partir das passagens de polcas que lhes transmitiam os cavaquinistas, que induziam a uma sensação de melancolia.
O século 20 traria uma grande leva de chorões, compositores, instrumentistas, arranjadores, e entre eles, com destaque, Pixinguinha.

Clique para ouvir Carinhoso com Waldir Azevedo

Cariocas comemoram o Dia Nacional do Choro

Rio de Janeiro - Trem do Choro parte da Estação Central do Brasil com músicos e amantes do ritmo, em comemoração ao Dia Nacional do Choro e aos 120 anos de Pixinguinha e 100 anos de Carinhoso (Fotos - Tânia Rêgo/Agência Brasil)

23 de abril é dia de São Jorge; na umbanda, santo é sincretizado com Ogum

Dia de São Jorge

23 de abril

Dia de São Jorge
Conhecido como 'o grande mártir', foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.
Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.
Dia de São Jorge
São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.
Dia de São Jorge
Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:
“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”
Dia de São Jorge
Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.
Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.
São Jorge, rogai por nós!
Fonte: www.cancaonova.com

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Descobrimento do Brasil | 22 de abril -

O Dia do Descobrimento do Brasil é comemorado em 22 de abril, e não é umferiado nacional. Esta data marca a chegada dos navegadores portugueses ao território brasileiro pela primeira vez no ano de 1500.
Oficialmente, o descobridor do Brasil foi Pedro Álvares Cabral, mas o termo é usado apenas como referência, pois quando os portugueses chegaram o país já era habitado por várias comunidades indígenas. Estima-se que existiam no Brasil aproximadamente cinco milhões de índios naquela época.
O encontro entre os portugueses e os índios foi um verdadeiro choque cultural. Eles ficaram curiosos com os objetos, animais, metais e com as roupas.
No início, o objetivo dos portugueses era catequizar os índios, mas depois iniciou-se o processo de colonização do Brasil e extração das matérias-primas do país, como o pau-brasil, por exemplo, fazendo com que a comunidade indígena fosse fortemente escravizada.

Origem do Descobrimento do Brasil

O Brasil foi descoberto acidentalmente em 22 de abril de 1500, pela frota do navegador português Pedro Álvares Cabral. No entanto, alguns historiadores defendem que Cabral não teria sido o primeiro navegador a pôr os pés nas futuras terras brasileiras.
Supostamente, em 1498, o comandante Duarte Pacheco Pereira teria atingido o litoral brasileiro na atual região norte, explorando parte das terras que pertencem aos estados do Pará e do Maranhão.
Porém, essa descoberta teria sido guardada em segredo. Dois anos depois, Cabral partia em direção às Índias quando foi surpreendido com o litoral daquilo que futuramente seria o estado da Bahia.

Carta de Pêro Vaz de Caminha

Pêro Vaz de Caminha era o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, e foi ele quem escreveu uma carta ao rei de Portugal, D. Manuel I, contando à Corte Portuguesa as belezas das terras de Vera Cruz, o nome que inicialmente deram ao Brasil.
Na carta, Pêro Vaz de Caminha descreve a terra, os índios, a primeira troca de presentes entre eles, e a primeira missa celebrada em território brasileiro.

Por que a viagem de Pedro Álvares Cabral foi mantida em segredo?

domingo, 21 de abril de 2024

Inconfidência Mineira - Conjuração Mineira


Por Igor Gomide dos Santos

Desde o final do séc. XVII, as tensões entre o Brasil colônia e a metrópole Portugal se multiplicaram, pelos interesses cada vez mais conflitantes entre si. Essa crise de interesses, aliada ao desequilíbrio político europeu (as Guerras Napoleônicas, que propiciaram a vinda da família real portuguesa ao Brasil) gerou diversos movimentos que pregavam a separação brasileira da metrópole.

Causas da Conjuração Mineira

Um desses movimentos foi a Inconfidência Mineira, que estourou em 1789.
Já na metade do séc. XVIII, com a dificuldade enfrentada por capitania das Minas Gerais para pagar os tributos (devido à decadência da produção de minérios), o governo português reagiu violentamente, obrigando parte da população a entregar seus bens como pagamento das dívidas – uma medida nem um pouco popular.
Com os ânimos exaltados, e descontentes com a metrópole, que ainda cobrava altos impostos por mercadorias importadas (além da proibição de nativos adquirirem altos cargos administrativos, reservados aos portugueses, entre uma série de imposições que dificultavam o desenvolvimento da sociedade e economia colonial), um grupo de revolucionários (alguns inclusive recém-chegados da Europa) começou a se reunir em Vila Rica, planejando uma conspiração (Revolta de Felipe dos Santos).

Dentre os mais ativos, temos Tomás Antônio Gonzaga, o padre José de Oliveira Rolim, os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis, e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes – o único de uma classe social inferior, e que fazia toda a divulgação da conspiração com o povo.
Os rebeldes reivindicavam um governo republicano, com base nos fundamentos da Constituição dos Estados Unidos, a transformação de São João del Rei em capital do país, obrigatoriedade do serviço militar e apoio à industrialização – se abstendo de discutir acerca da escravidão.

Consequências da Inconfidência Mineira

A rebelião, marcada para o início de 1789, começaria com o sequestro do novo governador da região, o visconde de Barbacena, porém, delatados por alguns de seus participantes, não ocorreu, tendo sido quase todos os seus planejadores presos, e desterrados para as colônias portuguesas na África – apenas Tiradentes assumiu a responsabilidade sobre a revolução, sendo condenado à forca, e após sua morte, foi esquartejado, com seus membros espalhados por todas as cidades em que buscara apoio, mas sua cabeça permaneceu exposta em Vila Rica, a fim de intimidar novos conspiradores e evitar novas rebeliões.
Foi só no período republicano, quando se enfatizou uma posição contrária ao regime imperial, e exaltaram-se as lideranças da inconfidência, que Tiradentes foi transformado em herói e mártir da República.

Fontes:
VICENTINO, Cláudio & DORIGO, Gianpaolo História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2004
ARRUDA, José Jobson de A. História moderna e contemporânea. São Paulo: Atlas, 1982
EBPE Enciclopédia Brasileira de Pesquisa Estudantil. São Paulo: Edros, [s.d]

quarta-feira, 17 de abril de 2024

17 DE ABRIL DE 1904 - O BANGU E SUA VIDA





FUNDAÇÃO

17 DE ABRIL DE 1904 - O BANGU E SUA VIDA

A história do Bangu Atlético Clube começa realmente em fins do século XIX. Dentro da Fábrica Bangu, técnicos ingleses, recém chegados, falaram do futebol. Os filhos da terra ficaram empolgados com a narrativa dos bretões, sobre a nova modalidade desportiva. Das conversações, nasceu a idéia de fazer-se um "field". "Field" era como os ingleses denominavam o campo de futebol. Mas... e as bolas? Já havia uma trazida pelo técnico Thomas Donohoe, ou melhor, seu 'Danau" (essa bola ao que tudo indica, foi a primeira bola de futebol da Cidade Maravilhosa).

Era da Inglaterra que vinha o equipamento industrial da Fábrica, dentro de enormes caixas de madeira. Alguém foi a Londres a serviço da Fábrica. Eis que um dia ao ser aberta, na Fábrica, uma dessas Caixas, encontrou-se bem camuflado, um pacote contendo uma bola de couro para a prática do futebol, novinha, com bomba e tudo para enchê-la e alguns pares de chuteiras.

Ao iniciar-se pois, o século XX, já se praticava o futebol em Bangu, em uma área cedida pela Companhia Progresso Industrial do Brasil e que seria, como foi, um campo provisório, localizado bem ao lado direito das salas de trabalho então existentes.

Em dezembro de 1903, retornando de um passeio que fizera a sua terra natal, a Inglaterra, o Sr. Thomas Donohoe trouxe mais duas bolas de futebol.

Sentindo o entusiasmo que despertava em todos, o novo jogo o Sr. Andrew Procter sugeriu a fundação de um "club". Após uma reunião preparatória, na qual tomaram parte os Srs. Andrew Procter, John Starck, José Villas Boas, Thomas Donohoe, Clarence Hibbs, Willian French, Willian Procter, Martinho Dumiense, José Medeiros, José Soares, Frederich Jacques e Thomas Hellowell, quando se decidiu, definitivamente, fundar-se o "club", dias após, precisamente a 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão (depois Rua Ferrer e hoje Av. Cônego Vasconcelos) foi, oficialmente, fundado o Bangu Atlético Clube, com a presença dos Srs. Andrew Procter, Clarence Hibbs, Frederich Jacques, John Starck, José Soares, Segundo Maffeu, Thomas Hellowell, William French, William Hellowell e William Procter.


                                          Deixaram de constar na Ata de fundação os nomes dos Srs. Thomas Donohoe, José Villas Boas e James Hartley. Acreditamos, todavia, que os referidos senhores terão deixado de assiná-la por algum lapso ou porque motivo relevante os tenha impedido de comparecer a essa histórica reunião. Cremos que por justiça, deverão eles serem considerados como fundadores do Bangu Atlético Clube. Seus nomes figuram, aliás, como Vice-Presidente e Membros do Conselho Fiscal da Diretoria então eleita.


Aos 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão, com a presença dos seguintes Senhores: John Starck, Fred Jacques, Clarence Hibbs, Thomas Hellowell, José Soares, William Procter, William Hellowell, William French, Segundo Maffeu e Andrew Procter, fundou-se um Club Athletic sob a denominação de "BANGU ATHLETIC CLUB".

Foi convidado de presidir o meeting Sr. John Starck, servindo de Secretário o Sr. Andrew Procter. O Presidente expôs os fins do Club que serão os jogos de "Foot-ball", "Cricket", "Lawn Tennis" e outros jogos variados.

Foi proposta pelo Sr. Jacques que a entrada de sócios seja de 2$000 e que a mensalidade é de 1$000 pagável no dia 1º de cada mês que foi adoptado unanimimente. Foi decidido que as cores serão branca e encarnado e o Sr. Stack foi convidado de falar com o Director da Fábrica, afim de arranjar o panno necessário para fazer o fardamento do Club. Foram eleitos para servirem na Directoria para o primeiro anno os seguintes Senhores:
Presidente Honorário João Ferrer
Presidente William French
Vice Presidente Thomas Donohoe
Secretário e Thezoureiro. Andrew Procter
Conselho Fiscal José Villas Boas, James Hartley e José Soares
Cap of "Foot-ball" John Starck
Cap of "Cricket" Thomas Hellowell
Cap of "Lawn Tennis" Fred Jacques

Ficou resolvido que será jogado um match entre os teams do Capitain e Secretario, no domingo dia 24 deste mês. Jogo para principiar às 4 horas da tarde.

O Secretário foi autorisado de annunciar a formação do Club nos jornais e também annunciar na Fábrica, convidando os rapazes de entrar como sócios. Quem quizer dará o seu nome ao Secretário. Foi convocado para domingo 24 uma nova reunião da Directoria afim de tratar dos assumptos do Club.

Não havendo mais nada de tratar foi dissolvida a assembléia na maior harmonia.
(a) - John Starck - José Soares - Fred Jacques - Thomas Hellowell e Andrew Procter.

17 de Abril de 1904

Fonte: Revista Bangu e Suas Glórias - Ano I - novembro de 1981

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Bangu, a maternidade do futebol brasileiro!

A história e o legado de Thomas Donohoe.


Ao ler o título desse texto você deve estar se perguntando: “Ue, não foi Charles Miller que trouxe o futebol para o Brasil, em especial, para São Paulo? ”. Pois bem, venho aqui trazer uma outra história sobre o nascimento do futebol brasileiro, e seu pano de fundo é o simpático bairro do subúrbio carioca.

Essa história começa em maio de 1894, mês e ano em que Thomas Donohoe chegava ao Brasil. Danau, como era chamado, era um escocês pálido, magro e bigodudo, nascido em 1863 em Busby e que cruzou o Oceano Atlântico para trabalhar na Companhia Progresso Industrial do Brasil, ou Fábrica Têxtil de Bangu.


Donohoe já era um apaixonado pelo esporte bretão desde sua terra natal, e teria trazido com sigo a sua melhor amiga, uma bola de futebol, a 1ª a rolar em terras Tupiniquins, mais especificamente, em solo banguense. A teoria de que o escocês seria o pai do futebol brasileiro tem mais fundamentos lógicos do que documentais, mas mesmo assim deixa aquela dúvida no ar.

A questão toda é que, Charles Miller, de acordo com os registros oficiais, teria organizado a 1ª partida de futebol no Brasil em 15 de abril de 1895, entre funcionários de empresas de São Paulo: a Companhia de Gás e a São Paulo Railway, ambas formadas, em grande parte, por britânicos radicados no país. Ocorre que, esse jogo foi realizado quase 1 ano após a chegada de Donohoe ao Brasil, e o apaixonado escocês teria que ter suportado cerca de um ano sem praticar a sua maior paixão, o futebol. É aí que entra a contestação levantada em Bangu. A versão no bairro é de que a Companhia Progresso Industrial do Brasil, recebeu partidas de futebol ao longo de 1894 em seu pátio. Na 1ª partida, Thomas teria montado duas balizas sem travessão, sem goleiro, com cinco jogadores de cada lado. Isso tudo em uma tarde de domingo, o único momento que os funcionários da fábrica tinham de folga.

De acordo com Carlos Molinari, autor de livros como “Almanaque do Bangu” e “Nós é que somos banguenses”, por Donohoe ter chegado quase 1 ano antes de Charles Miller no Brasil, havia mais do que tempo hábil para a realização da 1ª partida, fora que Bangu, naquela época não possuía nenhuma forma de entretenimento e que se resumia a fábrica e residências. Nem as igrejas serviriam de alento, já que Donohoe e a maioria dos britânicos da fábrica, eram protestantes.

Infelizmente, os registros que defendem a “paternidade” de Thomas Donohoe são escassos. Há citações em livros, registros em arquivos da fábrica e, o mais importante, a tradição oral, com a passagem das histórias de pais para filhos. Porém, não há confirmações oficiais, como aconteceu com Charles Miller.

Hoje, a Companhia Progresso Industrial do Brasil, ou Fábrica Têxtil de Bangu, virou o Shopping Bangu, que mantém parte da estrutura física dos tempos de fábrica. Lá existe uma exposição permanente com espaço reservado ao futebol. Ali estão as chuteiras usadas pelo escocês há mais de 100 anos e também uma réplica daquela que seria a primeira bola usada no Brasil. Há também uma estátua de Thomas Donohoe na entrada do shopping.


Apesar de não estar na ata de inauguração, Donohoe foi um dos fundadores do Bangu Atlético Clube, em 1904. A ideia de formar um clube, anos antes, foi vetada pelo presidente da fábrica. A troca na diretoria deu maior liberalidade à prática do esporte e permitiu que a agremiação nascesse. O futebol ganhava aquele que viraria um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro.

Thomas Donohoe, já um quarentão, jogou muito pouco pelo Bangu. Mas seu filho, Patrick Donohoe, foi o maior ídolo do clube nos anos 1910. Foi um goleador, inclusive em clássicos – caso dos dois gols marcados na vitória de 4 a 2 sobre o Flamengo em 1918.


O Donohoe pai morreu em 2 de abril de 1925, sem jamais retornar à Europa. Deixou como legado um clube que seria vice-campeão brasileiro de 1985 e bicampeão carioca, além de uma torcida que dá sentido ao conceito literal de bairrismo.

O escocês que cruzou o mar em busca de uma vida melhor não pensava em pioneirismo, ele só queria fazer o que mais amava, que era jogar futebol.

 

**Esse texto é dedicado a minha esposa, Amanda Fernandes Tatagiba, ex moradora de Bangu e entusiasta da história de Thomas Donohoe.

Por

VICTOR ROCKENBACH

TV Campinarte / Nova Campinas - Esporte / Escolinha de Futebol Esporte União

As poderosas lentes do nosso Observatório Comunitário captaram em Nova Campinas o Professor Luzimar que há (mais) de 16 anos é o responsável pela Escolinha de Futebol Esporte União localizada à Rua 6 – 256 – c/2 – área 4.
O professor Luzimar contou a este Observatório que arca com todas as despesas e (definitivamente) não conta com nenhum tipo de patrocínio, nenhum tipo de apoio.
A Escolinha Esporte União hoje tem um universo de mais de 30 crianças divididas em duas categorias: pré-mirim e infanto.
O trabalho do professor Luzimar às vezes fica bastante prejudicado porque lhe faltam, por exemplo, bolas, coletes, meias, e outras coisas mais.
Os treinos atualmente são realizados no campo do Caixa D’água as quartas e sextas-feiras das 15:00 às 18:00.
O mais curioso nessa história é que o professor Luzimar é deficiente físico desde a infância quando foi vítima de paralisia infantil.
UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL
A Escolinha Esporte União recebeu nessa quarta-feira a visita do Professor Joacil que representando o Grupo Joalon ratificou um apoio a garotada da escolinha do professor Luzimar.
O Professor Joacil (à direita) deixou claro que o Grupo Joalon ajudará no que for possível e espera que essa parceria renda muitos e muitos frutos. (14/04/2011)