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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Funai quer levar turistas para reservas indígenas, mas entidade vê problemas

Um projeto ainda em fase de estudos pela Funai (Fundação Nacional do Índio) pretende explorar um destino ainda pouco conhecido no turismo brasileiro: as reservas indígenas. Com um projeto piloto no sul do Amazonas e outros pedidos de viabilidade na fila para serem analisados, a ideia é fazer do turismo um ganha-pão para comunidades indígenas pelo país.
A primeira experiência, em Humaitá (AM), existe há mais de três anos e consiste em levar turistas para praticar pesca esportiva no território indígena Tenharim/Marmelos. O coordenador da Funai na região, Walmir Parintintin, afirma que a iniciativa partiu da própria comunidade tenharim e buscava uma alternativa de renda para evitar a exploração de madeireiros e garimpeiros.
- Em muitos lugares, que não há alternativa, os indígenas se misturam com os madeireiros e com garimpeiros, explorando madeira e criando garimpos ilegalmente. Acaba um monte de índios respondendo a processos e as terras devastadas. Já o turismo é viável, é uma atividade legal, que não degrada.
Segundo a Funai, os recursos gerados pela atividade variam de R$ 60 mil a R$ 80 mil, dependendo dos contratos acertados a cada ano entre indígenas e a empresa de turismo. Geralmente, as visitações só acontecem por um período de 90 dias, entre julho e outubro, quando o rio Marmelos e afluentes estão mais secos.
Parintintin diz que a renda é utilizada de forma comunitária pelos indígenas, que investem no apoio aos estudantes, nas atividades culturais, em moradias, equipamentos, manutenção de veículos e motores, entre outros.
- Hoje se discute muito demarcação das terras indígenas, mas não se discute uma alternativa econômica para esses povos. Tem indígena que prefere ficar conforme sua cultura, mas tem outros que avançaram, que querem estudar, querem ter suas coisas e precisam de uma fonte de renda.
O coordenador da Funai, que pertence à etnia parintintin, conta que outro projeto de turismo na região está em discussão. Neste, a ideia é construir um hotel dentro do território indígena dos parintintins, o que ele chama de hotel de selva. O projeto, no entanto, ainda não é consenso na própria associação da comunidade indígena.

Bahia
Mesmo sem consultar a Funai, há cerca de quatro anos a empresária Maria Luíza da Silva Cruz, da Pataxó Turismo, já oferece pacotes turísticos para visitar aldeias indígenas próximas a Porto Seguro, no sul da Bahia.
Por R$ 799, o visitante compra um pacote que inclui trilhas, aulas de caça com técnicas indígenas, comida tradicional das aldeias pataxó, além de duas noites em um quijeme (oca), dormindo em tarimba (cama tradicional de madeira), rede ou esteira na aldeia da Jaqueira.
Maria Luíza conta que o turismo nestas aldeias começou após os próprios índios a procurarem e mostrarem interesse. Além do dinheiro repassado para as aldeias pela agência, os índios também lucram vendendo artesanato.
- É orgulho para os pataxós se mostrarem como índio. Há um trabalho de décadas de resgate da sua cultura, do idioma e de sua identidade. Eles já sofreram muito com o preconceito e acabaram incorporando muito da cultura urbana.

Cimi
A preservação da cultura indígena é justamente o ponto crítico da iniciativa na opinião do secretário-adjunto do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Saulo Feitosa. Para ele, o contato dos índios com o turista pode causar prejuízo aos moradores das aldeias.
- Existe um preconceito com o indígena e, a não ser que seja um turismo solidário, étnico, e não visando apenas uma atividade lucrativa, pode causar um prejuízo para a cultura indígena, sem nenhum retorno positivo.
Para Feitosa, transformar as aldeias em pontos turísticos pode trazer para essas áreas problemas comuns a outros destinos de visitantes no país, como o turismo sexual e disseminação de doenças contagiosas.
O representante do Cimi, no entanto, amenizou a questão em relação às aldeias pataxós do sul da Bahia. Segundo ele, os índios daquela região possuem um contato maior com os brancos, o que faz das aldeias indígenas praticamente aldeias urbanas.
A Funai diz que seu papel é de resguardar, monitorar e fiscalizar as atividades nas aldeias, mas que as comunidades indígenas têm autonomia para explorar o turismo em seus territórios. (Fonte R7)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Jogando em Moça Bonita, o Bangu derrotou o Duque de Caxias por 1 a 0

O fator casa fez a diferença. Jogando em Moça Bonita, o Bangu derrotou o Duque de Caxias por 1 a 0, na tarde desta quarta-feira (26/01), pela terceira rodada da Taça Guanabara. Com o resultado o time banguense chegou aos seis pontos ganhos no grupo B. Já o Duque de Caxias permanece com três.
No próximo domingo, o Bangu vai a Macaé enfrentar o time da casa e o Caxias joga contra o Fluminense no Engenhão.
O JOGO
Apesar do forte calor que fazia em Moça Bonita, a partida começou bastante movimentada. Tanto que, aos 18 minutos, saiu o gol do jogo. Após tabelinha, Ricardinho foi à linha de fundo e cruzou para Pipico de cabeça marcar: 1 a 0. Mesmo após o gol, o time banguense continuou pressionando o adversário. Na etapa final o Duque de Caxias equilibrou a partida. Porém, as melhores oportunidades continuaram sendo do time da casa. Aos 27, Pipico acertou um chutaço e a bola explodiu no travessão. Dois minutos depois, o mesmo Pipico, passou por três adversários, mas concluiu errado. O Bangu ainda teve outras chances de gol com Ricardinho e China, mas o placar acabou não sendo mais alterado: Bangu 1 x 0 Duque de Caxias.

Ficha Técnica:
Bangu 1 x 0 Duque de Caxias
Local: Estádio de Moça Bonita
Data: 26 de janeiro
Horário: 17 Horas
Árbitro: Djalma Beltrami
Assistentes: Lilian da Silva Fernandes e Andréia Izaura de Sá
Público Pagante: 407 pessoas
Renda: R$ 5.140,00

Bangu: Thiago Leal, China, Diego Padilha, Abílio e Fabiano; André Barreto (Cassiano), Josiel, Thiago Galhardo (Possato) e Ricardinho; Pipico e Leandro Costa (Charles Chad).
Técnico: Gabriel Vieira.

Duque de Caxias: Erivélton, Lucão, Fábio Braz e Marlon; Antônio (Felipe Canavan), Juninho, Lenon, Lenílson (Rodrigo Dantas) e Ari (Gabriel); Somália e Geovane Maranhão.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

De virada, Botafogo vence o Duque de Caxias: 2 a 1

Foi sofrido, mas o Botafogo conseguiu estrear com vitória sobre o Duque de Caxias por 2 a 1 nesta quinta-feira (20/01), no Engenhão, pela primeira rodada do grupo B da Taça Guanabara. Somália abriu o placar para os visitantes, mas Loco Abreu e Caio fizeram os gols que proporcionaram o triunfo para o time comandando por Joel Santana.
Na próxima rodada, o Botafogo visita a Cabofriense, domingo, às 19h30min, no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. Já o Duque de Caxias, enfrentará o Macaé, no mesmo dia, porém, às 17h, no Marrentão, em Xerém.
Assessoria de Imprensa: Uruan Júnior/ Agência FERJ
Foto: Úrsula Nery/ Agência FERJ