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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

História da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro - Diário do Rio de Janeiro

Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro por Phil Whitehouse

A Catedral São Sebastião do Rio de Janeiro – bastante conhecida como Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro – é um dos prédios mais atraentes do centro do Rio. Com formas especiais, o local tem uma longa e bela história para contar.
A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro passou séculos sem uma sede, uma catedral própria. Por isso precisou utilizar igrejas “emprestadas”, como nos primeiros 58 anos (entre 1676 e 1734) quando uma capela foi erguida no Morro do Castelo.
Igreja de Santa Cruz dos Militares, Morro do Castelo

Igreja de Santa Cruz dos Militares, Morro do Castelo
No ano 1734, a Catedral foi transferida para a igreja de Santa Cruz dos Militares, também no Morro do Castelo. Por lá ficou por até 1737. Após isso se mudou para a igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos. Essa nova estadia durou até 1808.


Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé vista da Praça 15 de Novembro
Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé vista da Praça 15 de Novembro
Com a chegada da família real, a casa mudou novamente. Dom João VI mandou erguer a igreja Nossa Senhora do Carmo, na Praça XV. A igreja foi elevada à categoria de Catedral do Rio de Janeiro.
Lançamento da pedra fundamental do novo edifício da Catedral de São Sebastião

Lançamento da pedra fundamental do novo edifício da Catedral de São Sebastião
No entanto, ainda não era o que a cúpula da igreja do Rio de Janeiro queria. Depois de muito tentar, o clero carioca conseguiu, em 1964, um terreno para enfim fazer a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. A pedra fundamental foi abençoada e lançada por D. Jaime de Barros Câmara.
D. Jaime de Barros Câmara

D. Jaime de Barros Câmara
D. Jaime faleceu em 1971 e não conseguiu ver a primeira missa celebrada na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, que aconteceu um ano após esse falecimento e foi celebrada por D. Eugenio de Araújo Sales.
O cardeal-arcebispo do Rio, D. Eugenio de Araujo Sales, em missa que antecedeu a entrega do Premio Sao Sebastiao, da arquidiocese, no Palacio S. Joaquim, na Gloria, zona sul do Rio de Janeiro (RJ). 03.11.2000 - Foto: Antonio Gauderio/Folha Imagem.

D. Eugenio de Araujo Sales
“Os verdadeiros marcos da inauguração da Catedral São Sebastião do Rio de Janeiro foram em 1976, quando completou 300 anos de fundação (mesmo sem sede por muito tempo) e em 1979, quando comemorou o Jubileu de prata de sua ordenação episcopal” diz o historiador Maurício Santos.
A obra foi liderada pelo arquiteto Edgar Fonseca. O engenheiro foi Newton Sotto Maior e o mestre de obras Joaquim Corrêa.
De acordo com o site oficial, a Catedral mede 75 metros de altura externa e 64 metros de altura interna, 106 metros de diâmetro externo e 96 de diâmetro interno, cada vitral: 64,50 x 17,80 x 9,60 metros; área de 8.000 m2, com capacidade para abrigar 20.000 pessoas em pé ou 5.000 sentadas. 

Teto da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiuro por Andrevruas
Teto da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiuro por Andrevruas
“A forma cônica da Catedral tem inspiração em uma pirâmide Maia. Segundo os bispos do Rio, a forma circular e cônica significa a equidistância e proximidade das pessoas em relação a Deus, lembrando um pouco também a mitra (cobertura de cabeça) usada pelos bispos nas cerimônias mais solenes. Sem dúvida foi uma criação inovadora, corajosa e de muito bom gosto” destaca a arquiteta e pesquisadora Camilla Braga.
Felipe Lucena é jornalista, roteirista e escritor. Filho de nordestinos, nasceu e foi criado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Apesar da distância, sempre foi (e pretende continuar sendo) um assíduo frequentador das mais diversas regiões da Cidade Maravilhosa.
História da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro - Diário do Rio de Janeiro

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