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quinta-feira, 5 de junho de 2014

..."Pessoas com necessidades especiais não são o público-alvo da Copa do Mundo"...

Secretário de Turismo do Rio admite que não há planejamento para receber deficientes físicos

Antônio Pedro Figueira de Mello disse que pessoas com necessidades especiais não são o público-alvo da Copa do Mundo.

O secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo, disse que não existe planejamento específico para receber pessoas com deficiência durante a Copa do Mundo porque os deficientes não são o público-alvo do evento. Como o Rio de Janeiro sediará as Olimpíadas e as Paralimpíadas em dois anos, a CBN conversou com o secretário para saber se o legado do Mundial poderia ser aproveitado para os Jogos de 2016. Segundo o Censo, em 2000, o Brasil tinha 14,5% da população com algum tipo de deficiência mental, auditiva, visual ou motora. Atualmente, o número de pessoas surdas no país chega a seis milhões.

No entanto, para Antônio Pedro Figueira de Melo, o deficiente não é o público-alvo da Copa: “A gente analisa muito o público que vem para um evento como esse e o público que vem para a Copa não é este”.
Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência se manifestou contra a posição do secretário:
“Esta declaração foi das mais absurdas que eu já ouvi nos últimos tempos. O brasileiro tem direito de ir à Copa e de transitar na cidade. O deficiente é brasileiro.”
Ainda de acordo com o secretário de Turismo, embora a cidade vá receber durante a Copa quase um milhão de turistas, sendo 400 mil estrangeiros, não é importante que os taxistas sejam treinados para falar inglês. Questionado se esses profissionais estão preparados para lidar com os turistas durante o mundial, Antonio Pedro disse que o domínio da língua estrangeira não é uma obrigação. 
“Acho que eles (os taxistas) não precisam ter essa preparação toda. A gente está no Brasil. A nossa língua é o português. A gente tem que saber firmar a nossa língua também. As pessoas aqui não têm que saber inglês, elas têm que saber se comunicar, por isso a gente criou cartilhas para ajudar os taxistas”.
Além dos postos móveis, os turistas terão acesso às informações sobre os jogos, mobilidade e locais turísticos através de um hotsite e um aplicativo que serão montados pela prefeitura. Também serão distribuídos materiais impressos, que poderão ser encontrados em hotéis, restaurantes, museus e albergues.
A cidade do Rio de Janeiro deve movimentar mais de R$ 1 bilhão durante a Copa do Mundo. A partir do início de junho, vão começar a funcionar 17 postos móveis de informações sobre dias e horários dos jogos, pontos turísticos da cidade e mobilidade.

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