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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Nova Campinas, o “paraíso da democracia”

Para o povo de Nova Campinas que normalmente vive cercado de desgraças por todos os lados (tal qual uma Ilha) tendo que conviver com malandros e otários, traficantes e milicianos, policiais, (só faltando o Exército), cercado de Ong’s, associações, igrejas, fundações, centros sociais, etc., se for acrescentado a tudo isso uma pitada de POLÍTICOS - cada vez mais ricos e poderosos -, (afinal de contas são eles os agenciadores desse sistema) aí a coisa realmente toma ares de paraíso, coisa de cinema. E é o que vem acontecendo, principalmente nessa reta final de campanha. As pessoas de bem, eu me refiro as famílias, pessoas sérias, dignas, honradas, honestas ficam sim (ainda) sem acreditar nos seus próprios olhos. Custam a crer que todos esses segmentos convivam harmoniosamente como se fosse tudo muito normal. Nesse “paraíso da democracia” chamado Nova Campinas, tivemos notícia que na quinta-feira (25/09), certo mercado do conjunto não pôde entregar as compras na casa de um de seus clientes. Qual foi o motivo? Simplesmente por que a “rapaziada” disse que NÃO! E mandou o caixeiro voltar do meio do caminho.
Nessa mesma semana tivemos outra notícia curiosa, ATENÇÃO: comerciantes do conjunto de Nova Campinas estariam sendo extorquidos por telefone. Na maior tranqüilidade ligavam para uma determinada loja (se identificavam como sendo da boca) e pediam certa quantia, descreviam a pessoa a quem o dinheiro deveria ser entregue e faziam as ameaças de praxe, segundo informações muitos não caíram, mas, sempre tem um ou outro que fica com medo e acaba cedendo. Fomos informados que uma pessoa (policial militar) que é responsável pela “segurança” do comércio teria ido até o local (a tal boca) e conversado com a “rapaziada”, lá, o tal ato teria sido atribuído a outro grupo de outra comunidade e depois de uma boa conversa ficou dito pelo não dito e tudo voltou a ser como antes – paz e amor – características principais de um paraíso, certo?
Poderia citar também todo tipo de contravenção e pirataria praticada livremente dentro do conjunto (venda de Cd’s, TV a Gato, máquinas de caça níqueis, transporte, etc.), mas, vamos deixar para mais tarde.
Sim, só para lembrar: tudo isso acontecendo em meio a malandros e otários, traficantes e milicianos, policiais, (só faltando o Exército), Ong’s, associações, igrejas, fundações, centros sociais, etc., e claro, os políticos, os principais agentes desse sistema.
E falando em políticos...
Eles circulam (e se cruzam) em Nova Campinas como se estivessem realmente num paraíso. Fazem questão de ignorar, por exemplo, o péssimo estado de conservação da principal praça do conjunto – uma vergonha – vira e mexe a praça fica as escuras, o alambrado da quadra já passou da hora de ser trocado, isso sem falar que faltam tampas de bueiros na maioria das ruas. Agora vem o pior: a desordem urbana. Em primeiro lugar quero que fique bem claro que essa desordem é promovida por quem deveria trabalhar para evitá-la. A secretaria responsável por esta área merece um troféu pela incompetência. Escrevi neste blog certa vez (se não me falha a memória foi em março): “...mais precisamente na Avenida B, fica praticamente impossível o pedestre andar na calçada. A desordem é grande. Você encontra de tudo pelas calçadas - carros, barracas, lixo, artigos de todos os tipos, placas, etc., - menos pedestres. Justiça seja feita: não são os moradores de Nova Campinas que transformam o conjunto num ambiente desagradável e feio. O Observatório Comunitário constatou que quem transforma uma das principais avenidas do conjunto numa favela peitando o poder público, transgredindo de todas as formas, obstruindo calçadas (impedindo dessa forma) o direito de ir e vir dos transeuntes, entupindo bueiros – quem promove essa bagunça é a maioria dos comerciantes. O pior é que as autoridades simplesmente não fazem absolutamente nada. Eu gostaria de saber uma coisa: A conivência das autoridades é por conveniência? Conveniência por medo? Conveniência por ter o rabo preso? Como é que fica aquele comerciante sério que prima pelo cumprimento dos seus deveres? Como é que fica a imagem do poder público diante do cidadão que cumpre com todas as suas obrigações e por causa dessa gentalha tem os seus direitos desrespeitados?...”
Sim, só para lembrar: tudo isso acontecendo em meio a malandros e otários, traficantes e milicianos, policiais, (só faltando o Exército), Ong’s, associações, igrejas, fundações, centros sociais, etc., e claro, os políticos, os principais agentes desse sistema.
As pessoas de bem, eu me refiro as famílias, pessoas sérias, dignas, honradas, honestas ficam sim (ainda) sem acreditar nos seus próprios olhos. Custam a crer que todos esses segmentos convivam harmoniosamente como se fosse tudo muito normal nesse “paraíso da democracia” chamado Nova Campinas.
Nesse domingo (28/09) encontramos de tudo um pouco
Numa ponta da Avenida B, lá estava o candidato do PSDB (45) à prefeitura de Duque de Caxias – o Zito - fazendo a sua caminhada com alguns candidatos. As lentes do nosso Observatório Comunitário captaram essas imagens exatamente quando o tucano passava enfrente a principal praça do conjunto que (como já foi dito) precisa de uma reforma com urgência – diga-se de passagem – essa praça fica a poucos metros do Centro Social do Rocha, candidato a vereador pelo PMDB com o número 15.010.
Já na outra ponta dessa mesma Avenida B (esquina com Rua H), ao mesmo tempo, e muito à vontade em meio a tal desordem já citada também nesse texto estava o candidato (a reeleição) Washington Reis (PMDB – 15) fazendo um discurso enfrente ao DPO provocando, evidentemente, um baita engarrafamento irritando bastante os pedestres, ciclistas, motoristas...
Sim, só para lembrar: tudo isso acontecendo em meio a malandros e otários, traficantes e milicianos, policiais, (só faltando o Exército), Ong’s, associações, igrejas, fundações, centros sociais, etc., e claro, os políticos, os principais agentes desse sistema.
As pessoas de bem, eu me refiro as famílias, pessoas sérias, dignas, honradas, honestas ficam sim (ainda) sem acreditar nos seus próprios olhos. Custam a crer que todos esses segmentos convivam harmoniosamente como se fosse tudo muito normal nesse “paraíso da democracia” chamado Nova Campinas.
E quando você pensa que já viu tudo, quando você pensa que o seu domingo já foi para o espaço, surge o inusitado, o inesperado, o exótico, o bizarro, quer ver?
É muito comum em época de eleição, você encontrar pessoas trabalhando para ganhar aqueles famosos trinta dinheiros para TRAIR a sua comunidade; é muito comum você encontrar pessoas na esperança de se empregar ou empregar algum parente, conseguir um cargo aqui uma assessoria ali, em outras palavras: estão na verdade procurando uma boquinha, nesse caso não poderia faltar o candidato a vereador pelo PSDB que leva o número 45.100 o Zezinho Bocão.
Outra coisa muito comum em época de eleição é você encontrar aquele tipo de candidato que ele mesmo dirige o seu velho carro (quando tem combustível), ele mesmo distribui os seus santinhos, ele mesmo prega os seus cartazes e não deixa escapar a oportunidade quando alguém lhe oferece um microfone – esse é o caso do candidato Rodrigues (20.345) do PSC que nessa mesma Avenida B, discursava em nome dos trabalhadores do transporte alternativo.
Quero lembrar que isso aconteceu na manhã desse domingo (28/09) quase que simultaneamente numa mesma rua de Nova Campinas. Você que está lendo este texto deve estar pensando: esse tal de Huayrãn Ribeiro deve estar maluco! Aí eu pergunto: maluco, eu???
Então vamos aos relatos finais desse domingo:
Agora sim, quando todas as pessoas não esperavam realmente mais nada, quando todas as pessoas estavam se preparando para voltar para as suas casas depois de fazer a feira ir ao mercado, alguns se preparavam para tomar aquela cervejinha gelada, de repente, do nada, eis que surge a carreata do candidato MALUCO BELEZA (22.345) – Atentem para a perfeição do detalhe: o número dele (claro) começa com 22. Uma carreata no mínimo estranha, com pessoas estranhas (o próprio Maluco Beleza é uma figura estranha), mas o que mais chamou atenção nessa (sinistra) carreata foi um dos carros. O carro que levava o candidato levava também uns bonecos feitos a imagem e semelhança do candidato Maluco Beleza. Um misto de campanha política, carnaval, dia das bruxas, sei lá mais o quê.
Sim, só para lembrar: tudo isso acontecendo em meio a malandros e otários, traficantes e milicianos, policiais, (só faltando o Exército), Ong’s, associações, igrejas, fundações, centros sociais, etc., e claro, os políticos, os principais agentes desse sistema.
As pessoas de bem, eu me refiro as famílias, pessoas sérias, dignas, honradas, honestas ficam sim (ainda) sem acreditar nos seus próprios olhos. Custam a crer que todos esses segmentos convivam harmoniosamente como se fosse tudo muito normal nesse “paraíso da democracia” chamado Nova Campinas.
(Huayrãn Ribeiro)